Manu Dibango, jazzman et saxophoniste, à Paris, en mars. GILLES VIDAL / HANS LUCAS

PUBLICAÇÕES DE 16 A 25 DE MARÇO DE 2020

DEMOCRACIA…

Que DEMOCRACIA

Qual DEMOCRACIA

Para que Estado

Para que Direito

Para que POVO

Entre a Massa e a Elite

Entre os Poderosos

E os subordinados

Entre o Povo e os deuses

Entre o estatuto e a realidade

Entre os privilegiados de sempre

E os infinitamente prejudicados

Que Política para que políticas

Quando a DEMOCRACIA

Pelo que assistimos

Ao invés de servir os Povos

Circunscreve-se ao Poder das Elites

Que decidem sem escrúpulos

Sobre a existencialidade Humana

Em função dos seus interesses

Que DEMOCRACIA

Para que Estado de Direito

No nosso Planeta Terra

Alimentado pela Mentira

Que contamina e mata

Mais do que todos os vírus

Encomendados pela Elite Poderosa

Que dirige este nosso Mundo

E que em nome da DEMOCRACIA

E do Estado de Direito

Alega legitimidade

Para decidir por todos nós

Sem o nosso conhecimento

Sem o nosso consentimento

Que DEMOCRACIA é esta

Que para salvaguardar uma Elite

Seus Poderes e Seus Interesses

Tem estado a levar-nos

Consciente ou inconscientemente

Para a Destruição do nosso Planeta

Para a Extinção da Vida Humana

Da Vida de Todos Nós…

PORQUÊ…!?

Certamente questionamos até quando

Como também devemos questionar

Até QUANDO permitiremos isso…?!

Didinho 25.03.2020


RESPEITO E CONFIANÇA

Infelizmente, há muito que perdemos, uns pelos outros, na qualidade de Seres Humanos e Guineenses, o Respeito e a Confiança, enquanto alicerces necessários e desejáveis, quiçá, imprescindíveis, para a promoção de Princípios e Valores de Sustentação de toda e qualquer Relação Humana!

Continuamos a bater no fundo, porque o fundo é, infelizmente, o fim, o nosso fim…enquanto continuarmos a dormir, mesmo de olhos abertos…

Positiva e construtivamente.

Didinho 24.03.2020


MANU DIBANGO – Duala, 12 de dezembro de 1933 – Paris, 24 de março de 2020

Conheci Manu Dibango, pessoalmente, e casualmente, em 1984, em Vlissingen/Holanda.

O navio onde trabalhava, estava atracado nesse porto da Holanda e numa ida à cidade, numa tarde de verão, cruzei- me, casualmente, com alguém, cujo rosto já conhecia, de tão famoso que era, mas, sobretudo de tão marcante que foi sendo, para muitas gerações, não só africanas, mas também, de todo o Mundo.

Manu Dibango em pessoa, que iria actuar nessa noite em Vlissingen!

Como seu fã, de longa data, através da Radiodifusão da Guiné-Bissau, emissora pela qual o conheci, ouvindo seus sucessos musicais, fiz questão de lhe abordar, apresentando-me, dando-lhe a conhecer, ser filho da Guiné-Bissau, facto que mereceu, da sua parte, um aperto de mãos e um forte, longo, caloroso e fraterno abraço, enquanto Africanos e Seres Humanos.

Manu Dibango continuará a ser um dos melhores e maiores Agentes e Expoentes da Criatividade, Sustentação, Valorização e Promoção da Interculturalidade, tendo a Música como Fonte, Espelho e, Reflexo…

Descansa em Paz, Distinto e Saudoso Irmão!

Didinho 24.03.2020

Manu Dibango, jazzman et saxophoniste, à Paris, en mars. GILLES VIDAL / HANS LUCAS


A PROPÓSITO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL

É preciso evitar que haja uma interpretação equivocada sobre a conotação entre distanciamento social e exclusão social, face às medidas de prevenção visando o combate ao COVID-19.

O distanciamento social, enquanto medida preventiva, não significa, de modo algum, exclusão social, na forma como todos nós, seres humanos, devemos lidar com o contexto da pandemia do Coronavírus.

De igual forma, a prudência na forma de encarar uma doença à qual, estamos todos sujeitos, não deve servir de suporte para a insensibilidade, para com “o outro”, com base numa alegada e equivocada desconfiança no “outro”.

Ninguém tem a marca do COVID-19 como elemento de identificação, por isso, ainda que tenhamos que ser prudentes, façamo-lo, sim, apenas com base nas decisões/recomendações/instruções, quer da Organização Mundial da Saúde, quer dos Governos de cada País.

A actual conjuntura Mundial implica mais do que nunca, a assimilação/interiorização, do conceito de Humanismo, e do pilar principal que lhe deve sustentar. Estou-me a referir à Solidariedade!

Neste momento preocupante e desafiante para a Humanidade, em que a doença em si, não discrimina, não exclui, ninguém, a melhor e a infinita forma de combatê-la, é fazer das suas fraquezas, nossas forças, e isso passa pela Consciencialização Global, de que:

Ou, estamos cientes da Importância da existência de cada um, como factor para a existência de Todos, num processo de Todos, por Todos e para Todos, estando Todos Juntos, mesmo em modo distanciamento social, para fazermos frente ao Inimigo Comum Global (ICG): COVID-19;

Ou, ignorando a Importância da Vida enquanto Corrente de Transmissão, que suporta a Humanidade, desagregando nossas Estruturas, nossos Pilares, entregamo-nos ao Inimigo Comum Global (ICG): COVID-19.

Fique em casa, cumpra com as medidas restritivas e preventivas decretadas pelas autoridades do País onde vive, e estaremos assim, Todos, a contribuir para o fim do Inimigo Comum Global, o COVID-19, em modo distanciamento social, e não, de exclusão social!

Positiva e construtivamente.

Didinho 22.03.2020


COVID-19

Prevenir e Combater o COVID-19, implica acima de tudo, Conhecimento da Doença, e o devido Respeito por ela;

Assim como, COMPREENSÃO, SENSIBILIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE e INCLUSÃO, no tocante ao relacionamento entre Pessoas, Estados e Organizações.

Não devemos permitir espaços para a politização do COVID-19 na Guiné-Bissau!

Didinho 19.03.2020


GUINÉ-BISSAU, COVID-19, POLITIZAÇÃO 

Mais uma tentativa de manipulação/instrumentalização e politização da Sociedade Guineense, por parte do sr. Domingos Simões Pereira.

Qual é o Governo deste nosso mundo com capacidade e competência, se é disso que se trata, para resolver por si só, e de imediato, o Problema COVID-19?

O sr. Domingos Simões Pereira deveria estar calado, ou criticar com profundidade e de forma sustentada, as medidas restritivas tomadas pelas novas autoridades da Guiné-Bissau, apresentando as suas sugestões e, ou soluções, não só para a Guiné-Bissau e os Guineenses, mas para toda a Humanidade, já que, para ele, é uma questão de competência e capacidade.

Até parece que a Guiné-Bissau já registou casos declarados, confirmados, do COVID-19…

Mesmo que isso venha a acontecer, tal como já acontece por quase todo o Mundo, será por falta de competência, de capacidade, dos Governos dos Países onde a doença já prolifera?

Sr. Domingos Simões Pereira, o COVID-19 é algo muito sério sim, para ser politizado.

Seja ao menos, num momento deveras delicado para a Humanidade, em geral, e para a Guiné-Bissau e os Guineenses em particular, solidário para com as medidas restritivas decretadas pelas novas autoridades e, caso tenha sugestões ou críticas para melhorar essas medidas, enquanto filho da Guiné-Bissau, faça-o, positiva e construtivamente, pelo Bem-estar Comum.

Um líder político não se limita apenas ao bota-abaixo, sobretudo, quando a Unidade Nacional é a fortaleza para a defesa contra uma pandemia declarada, neste caso, o COVID-19.

Sr. Domingos Simões Pereira, se não pode ajudar a Guiné-Bissau, não continue a prejudicar o País e todo um Povo, a merecer viver em Paz!

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.03.2020

GUINÉ-BISSAU: “O GOVERNO AUTO IMPOSTO NÃO TEM CAPACIDADE, NEM COMPETÊNCIA, PARA RESOLVER O PROBLEMA DO COVID-19” – DOMINGOS SIMÕES PEREIRA


NOTA DE AGRADECIMENTO

Car@s Amig@s, Compatriotas e Amig@s da Guiné-Bissau, aproveito a oportunidade para agradecer a Tod@s, pela Solidariedade manifestada, relativamente ao abominável acto de ameaça de morte e de insultos, expressos, explicitamente, contra a minha pessoa, por alguém que, não merecendo a minha/nossa, resposta, e sem visão do erro que estava a cometer, conseguiu juntar-nos nesta onda de Solidariedade, de Amizade e Fraternidade!

Sem saber, o seu acto repugnante fez com que Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau, independentemente das perspectivas políticas e ideológicas de cada um, se unissem à volta dos ideais do Respeito, da valorização e da salvaguarda da Vida Humana; da Liberdade, da Democracia, da Justiça, em suma, do Estado de Direito!

Em 2003 escrevi: ” O medo priva-nos da liberdade”!

Porque constatei na altura que os meus irmãos Guineenses, corajosos que sempre fomos enquanto Povo, tinham perdido a coragem, refugiando-se no medo, ficando assim, reféns dos seus Direitos e das suas Liberdades, face aos políticos e aos governantes da Guiné-Bissau!

Era preciso despertar/sensibilizar consciências, para que o medo deixasse de privar as Liberdades dos Guineenses!

É este caminho que tenho vindo a percorrer, há muito, cada vez com mais Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau, que decidiram apostar nas suas Liberdades, em detrimento dos diversos medos, para que o desbravar do mato, venha a permitir a passagem à outra margem, de Todos, incluindo, aqueles que nunca pensaram que há mais caminhos, do que a via ditatorial da “carneirada”…

Muito obrigado a Tod@s, do fundo do coração!

Amigável e fraternalmente, vamos continuar a trabalhar!

Didinho 16.03.2020

————————————————-

SEMENTE

A morte…
A minha morte
Já não me preocupa
A semente já é raiz
Tronco e folhas
Flores e frutos
Outras mais germinarão
E o vento as levará
Orgulhosa e carinhosamente
A todos os campos da Guiné-Bissau…

Didinho 13.06.2009 – In- Minha Terra, Meu Umbigo

————————————-

Quo vadis humanitas?

Nascemos para morrer
Neste Mundo de ninguém
Onde sofremos para viver
Vivendo para sofrer
Construindo sonhos
Do bem e do mal
Da vida e da morte
Destruindo as raízes
Que nos suportam
Ganhando para depois perder
Festejando para depois lamentar
Porque sabemos todos
Neste mundo de ninguém
Que nascemos para morrer
Quo vadis humanitas?

Didinho 25.12.2016 – In – Minha Terra, Meu Umbigo

O VÍRUS DSP

O Sr. Domingos Simões Pereira, o embusteiro-mor guineense, manipulou, instruiu e instigou, os seus apoiantes, para a descredibilização, diabolização, dos Órgãos de Soberania e das Instituições do Estado, sempre que uma decisão política ou jurídica, no âmbito da Constitucionalidade, da Legalidade e da Legitimidade, foi-lhe desfavorável.

Mentiu sempre ao Povo Guineense e aos Parceiros da Guiné-Bissau, fazendo queixinhas assentes em MENTIRAS, sobre o narcotráfico, a ingerência do Senegal na Guiné-Bissau, as irregularidades no processo eleitoral, de cujo acto eleitoral foi derrotado e bem derrotado; um novo golpe de Estado, e por aí fora…

Assistimos/acompanhamos, de 2015 aos dias de hoje, o Sr. Domingos Simões Pereira, a mentir diariamente, em nome da Guiné-Bissau, por força da sua ambição desmedida pelo poder, e dos seus interesses pessoais e dos grupos de interesse que defende, faz parte…

Um demagogo e arrogante, que desrespeitou sempre o Povo, o Estado, seus Órgãos de Soberania e Instituições, com o Presidente da República à cabeça;

Que País democrático, digno Estado de Direito, de qualquer geo-localização, com determinantes constitucionais e legais devidamente sustentados, admite que um ex-Primeiro-ministro, Presidente de um Partido Político e Deputado da Nação desfira acusações, infundadas, publicamente, de toda a ordem contra o Presidente da República e contra as Instituições do Estado, entre elas, as Forças Armadas, a Comissão Nacional de Eleições, e o próprio Supremo Tribunal de Justiça…?

Quem é o Sr. Domingos Simões Pereira para estar acima da Constituição, das Leis, do Estado e do Povo da Guiné-Bissau?

A Organização das Nações Unidas ignora que o conceito de Democracia assenta numa perspectiva colectiva e plural, quiçá, de um todo que constitui o aglomerado populacional designado POVO e não um indivíduo e a sua estrutura político-partidária?

A Organização das Nações Unidas ignora que antes de se pronunciar sobre as crises políticas e, ou, jurídicas na Guiné-Bissau, deve estar devidamente informada, elucidada, sobre o que existe na Constituição e nas Leis da República da Guiné-Bissau, face às causas das crises em presença?

Não basta o Secretário-Geral da ONU, Sr. António Guterres consultar/ouvir as sustentações infundadas do Sr. Carlos Lopes, Guineense com influência na ONU, mas que nunca beneficiou a Guiné-Bissau com o seu poder de influência positiva, antes pelo contrário…!

O Sr. Domingos Simões Pereira perdeu a segunda volta da eleição presidencial de 29 de Dezembro de 2019 na Guiné-Bissau. Fez diversas artimanhas para contrariar os resultados que lhe foram sempre desfavoráveis, até chegar ao ponto de ruptura, com a internacionalização do alegado conflito pós-eleitoral, em conluio com o Supremo Tribunal de Justiça, e da “solidariedade” dos parceiros da Guiné-Bissau que até hoje, continuam a pensar, equivocadamente, que para terem ganhos nas relações bilaterais ou multilaterais: geo-políticas e económicas, sobretudo, apenas fulano ou beltrano, lhe podem facultar esses ganhos, e daí, o apoio cego, contrariando a Constitucionalidade, a Legalidade, em suma, traindo a Democracia…

É triste ver um filho da Guiné-Bissau, egoísta, arrogante, prepotente e mau para o seu País, e para os seus irmãos…!

O Sr. Domingos Simões Pereira é um vírus perigosíssimo, designado politicamente na Guiné-Bissau, como DSP…

Ou conseguimos uma vacina para o flagelo, ou sujeitamo-nos a uma contaminação e progressão letal, que nos fará desaparecer, em pouco tempo, enquanto Povo Guineense!

E se, tal como o Sr. Domingos Simões Pereira e o “seu” PAIGC estão a promover a descredibilização da Comissão Nacional de Eleições, a favor do Supremo Tribunal de Justiça, em matéria exclusivamente da Competência da Comissão Nacional de Eleições, outros também decidirem promover a descredibilização do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau, o que será das nossas Instituições?

Basta Sr. Domingos Simões Pereira!

Como Engenheiro e cientista político, que diz ser, vá trabalhar e deixe a Guiné-Bissau em Paz!

Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!

Didinho 03.03.2020

Não se deve subestimar o Povo!

Não se deve subestimar o Povo, dividindo-o em “classes/categorias”, quando o que está em causa é o Dirigismo Máximo do Poder do Estado, cuja Decisão/Validação Soberana, pertence a um todo (a maioria) que constitui esse mesmo Povo!

As elites, sobretudo, no tocante à intelectualidade, serão sempre minorias sociais, independentemente dos seus conhecimentos e poderes de influência, que devem ser realistas na avaliação dos casos em presença, face às realidades concretas e multidisciplinares, da Guiné-Bissau, por um lado e, por outro, do Povo Eleitor Guineense, que tem o Poder de Decidir nas urnas.

A democracia é um processo de aprendizagem existencial, quiçá, permanente, que deve nortear o percurso dos partidos políticos, dos políticos, e dos cidadãos em geral, visando a evolução de todos, para um melhor serviço ao País, ao Povo, ao Estado de Direito e às Instituições da República.

Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!

Didinho 01.01.2020