Campanha de angariação de fundos para apoiar a atleta olímpica guineense, Taciana Lima Baldé

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TACIANA LIMA BALDÉ

Judoca – Atleta Olímpica

CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA APOIAR A ATLETA OLÍMPICA GUINEENSE, TACIANA LIMA BALDÉ, QUE REPRESENTARÁ A GUINÉ-BISSAU NA MODALIDADE DE JUDO, NOS JOGOS OLÍMPICOS – RIO 2016 EM AGOSTO PRÓXIMO

Estimados compatriotas

Prezados amigos da Guiné-Bissau

TacianaLimaBaldeMeu nome é Taciana Rezende de Lima Baldé, atleta de Judo da Guiné-Bissau, TETRACAMPEÃ AFRICANA, 1ª no RANKING AFRICANO e atual 10ª do RANKING OLÍMPICO E MUNDIAL, qualificada para os JOGOS OLÍMPICOS DO RIO DE JANEIRO que têm inicio no dia 5 de Agosto de 2016.

Venho, através desta carta, fazer uma solicitação de apoio para finalizar a minha preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.

Tendo em conta o actual momento da minha preparação, lanço um pedido de apoio num total de € 10.000.00 – Dez mil Euros, montante que irá englobar gastos com competições, estágios, treinos, fisioterapia, preparação física e psicológica para que possamos alcançar a tão sonhada MEDALHA OLÍMPICA para a GUINÉ-BISSAU.

Desde que iniciei a minha jornada e a tão sonhada qualificação Olímpica na modalidade de Judo, que se restringe apenas às 14 melhores atletas do Ranking Mundial, sendo que me encontro na 10ª posição, obtive as seguintes medalhas:

2013

  • Campeã de África – Moçambique
  • Campeã Taça do Mundo de Lisboa
  • Campeã Taça do Mundo de Port Louis

2014

  • Campeã Jogos da Lusofonia – Índia
  • Vice Campeã Taça do Mundo de Roma
  • Medalha de Bronze Taça do Mundo da Polónia
  • Medalha de Bronze no Grand Prix da Turquia
  • Campeã de África Ilhas Maurícias
  • Medalha de Bronze Grand Slam da Rússia
  • Medalha de Bronze no Grand Prix da Croácia
  • Medalha de Bronze no Grand Slam de Abu Dhabi
  • Campeã da Taça do Mundo de Port Louis

2015

  • Medalha de Bronze Grand Prix da Turquia
  • Medalha de Bronze Grand Prix da Hungria
  • Medalha de Bronze nos Jogos Africanos no Congo
  • Campeã da Taça do Mundo de Lisboa

2016

  • Vice Campeã Grand Prix da Geórgia
  • Campeã de África na Tunísia

TOTALIZANDO :

8 MEDALHAS DE OURO

2 MEDALHAS DE PRATA

8 MEDALHAS DE BRONZE

Conto com os vossos apoios.

Antecipadamente grata, queiram aceitar os meus melhores cumprimentos.

Taciana Lima 07.06.2016

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Dados bancários para transferência de fundos

Banco Millenium

Nome do titular da conta: TACIANA REZENDE DE LIMA

Nº de Conta: 45458655211

NIB: 0033 0000 45458655211 05

IBAN: PT50 0033 0000 4545 8655 2110 5

SWIFT: BCOMPTPL

Descritivo da transferência: Solidariedade desportiva

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FCDidinhoA Guiné-Bissau estará representada, pela primeira vez, na modalidade de Judo, nos próximos Jogos Olímpicos – Rio 2016, através de Taciana Lima Baldé, atleta que ocupa o 1º lugar no ranking africano na categoria de – 48 kg, e o 10º lugar no ranking mundial e olímpico.

Atleta de craveira mundial, regista um brilhante palmarés desde que passou a representar a Guiné-Bissau em 2013, tendo desde essa altura e até ao presente ano de 2016 conquistado 8 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 8 medalhas de bronze em competições africanas e mundiais.

Através de uma conversa recente com Taciana Lima Baldé, fiquei a saber que precisa de apoios financeiros para a fase de conclusão da sua preparação rumo aos Jogos Olímpicos – Rio 2016, numa altura em que o tempo escasseia e ela precisa de facto, ser apoiada por todos nós, Cidadãos Guineenses, Amigos da Guiné-Bissau, mas também por todos os desportistas, sobretudo, os judocas e os amantes do Judo.

É do conhecimento de todos, as dificuldades que os atletas de alta competição da Guiné-Bissau enfrentam, devido à falta de apoios do Estado, para se prepararem convenientemente.

Infelizmente, as promessas de apoio do Estado a Taciana Lima Baldé até então não foram materializadas, o que fez com que decidisse solicitar apoios financeiros para concluir a sua preparação até à realização dos Jogos Olímpicos.

Taciana Lima Baldé tem sido apoiada até aqui pelos cidadãos guineenses Paulo Gomes e Hermenegildo Lamba.

Tratando-se de uma atleta olímpica que tem dado grandes destaques à Guiné-Bissau, bem como grandes alegrias aos Guineenses, devemos apoiá-la, cada um com o que lhe for possível, pois o importante será a soma total do que cada um disponibilizar.

Decidi apoiar a promoção desta causa, porque a Taciana Lima Baldé merece!

Outrossim, porque sou um dos primeiros praticantes de Judo na Guiné-Bissau do pós-independência, tendo sido um dos Treinadores da Escola Nacional de Judo, a par dos saudosos Cândido Cabral “Tchias” e João Manuel Jacob Leite de Magalhães, quiçá, conhecedor profundo das dificuldades pelas quais passam atletas de modalidades como o Judo, na Guiné-Bissau.

A nossa Taciana Lima Baldé está em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos – Rio 2016 e precisa do apoio de todos nós. Independentemente do montante que cada um puder disponibilizar, importa ter presente a visão e os ensinamentos de Madre Teresa de Calcutá, na mesma perspectiva do apoio de cada um de nós à nossa Taciana Lima Baldé. “Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.” Madre Teresa de Calcutá

O convite em jeito de desafio está lançado.

Vamos apoiar Taciana Lima Baldé!

Fernando Casimiro (Didinho) 07.06.2016

Ex-Treinador da Escola Nacional de Judo da Guiné-Bissau

Participante no Estágio Internacional da União Africana de Judo para Treinadores e Árbitros de Judo – Argel 1981

Atleta internacional pela Guiné-Bissau no Torneio Internacional de Judo da Zona 2 da África Ocidental – Dakar 1981


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Saiba mais sobre Taciana Lima Baldé

Judoca Taciana Baldé conquista medalha de ouro e sagra-se tetracampeã africana –http://www.odemocratagb.com/judoca-taciana-balde-conquista-medalha-de-ouro-e-sagra-se-tetracampea-africana/

Paulo Gomes and Partners apoiam Taciana Lima Baldé –  http://www.pgandpartners.com/#!sponsoring/c1djk

Hermenegildo Lamba apoia Taciana Lima Baldé através da sua empresa Krioulo Flavour http://kriouloflavour.bigcartel.com/

Judoca que trocou Brasil pela Guiné-Bissau entre os melhores do mundo – http://www.dw.com/pt/judoca-que-trocou-brasil-pela-guin%C3%A9-bissau-entre-os-melhores-do-mundo/a-16798342

Grande Entrevista GTV – Taciana Lima Baldé https://www.youtube.com/watch?v=n8ZOcIFgiwA

PAIGC: IRRESPONSABILIDADE E PARANOIA DAS ELEIÇÕES GERAIS

Compreendo e aceito que a nossa crise política é extremamente sensível e requer uma elevada dose de imparcialidade, sentido de estado, coerência, responsabilidade e sensatez na tomada de decisões capazes de fazer vincar a estabilidade, paz e harmonia, na construção de um país que ambiciona ter instituições credíveis, que inspira confiança politica e económica. Por isso, assumo que tenho um compromisso inquebrável com a causa nacional e com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Nesta senda, estou proibido de desviar do debate político por vários motivos, e, sem delongas, apresento três: primeiro, na qualidade de cidadão e no exercício da cidadania ativa e construtiva; segundo, enquanto militante do PAIGC (delegado mais novo/jovem do histórico VIIº Congresso Ordinário de Gabu, em Julho de 2008) e terceiro, como membro efetivo de Diretoria Nacional da Campanha Eleitoral do PAIGC, 2014. Portanto, partilho este pequeno e sincero contributo que tem como pano de fundo as práticas e avaliação do desempenho político da atual Direção do Partido (órgãos nacionais) – que solicita e acredita desesperadamente que as eleições antecipadas é um imperativo para libertar o processo e salvar os resultados das urnas.

Particularmente, afirmo energicamente que disputamos últimas eleições gerais sem grandes recursos financeiros, de maneira desgastada e completamente desunida. Portanto, em nome da velha tradição elegemos a depravação política, como fito para atingir os objetivos obscuros que caracterizam os militantes ambulantes e desprovidos da ideologia partidária. Mesmo assim, contamos com o apoio civilizado e inquestionável de uma população sofrida e pouco instruída, que veio de uma penosa transição politica depois do Golpe de Estado, de 12 de Abril de 2012. Neste contexto que é genuinamente nosso, deparávamos com um panorama político que gritava por uma mudança radical e que o país volte a reencontrar o caminho da estabilidade e legitimidade dos órgãos da soberania.

Nesta base, em 2014, o PAIGC conquistou 281.408 votos validos, traduzidos em 57 deputados da nação (mandatos popular) para governar: aprovar isoladamente todos os instrumentos legais de governação e defender os interesses nacionais – sem grandes sobressaltos interno, isto é, só e só, se aceitarmos que o nosso partido é um mundo puramente democrático e de manifestações ideológicas, sustentada na logica de crítica e autocritica.

E, se consideramos os últimos resultados eleitorais, podemos com muito realismo e desapego ao arcabouço demagogo e fanático partidário, avaliar o real desempenho da atual Direção do Partido em comparação com resultados das eleições de 2008.

Perceberemos claramente que perdemos o título da mais alta conquista desde abertura democrática ao alcançar uma maioria de dois terços na Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense, pois, elegemos 67 dos 100 deputados. Incontestavelmente, se tivéssemos mantido este resultado, mesmo com abstenções dos 15 deputados da nação durante a votação do Programa do Governo, em Dezembro de 2015, teríamos garantido a sua aprovação com 52 votos a favor do programa, isto é, contando exclusivamente com os mandatos apresentados na lista do PAIGC. Este dado é extremamente importante e confirma que a Direção do Partido teve um desempenho eleitoral desastroso e, também, vê-se que há uma ausência total de um projeto comum de governação (Presidência e Governo). Neste vazio de propostas concretas, pouco se fez para construir pontes que levam-nos a uma verdadeira reconciliação interna e consensos necessários para governar e perseguir os objetivos consistentes, em torno do Programa Maior.

Porém, acredito que é importante perpetuarmos cultura do debate franco e de concertação permanente para edificação de um ambiente coabitável entre os militantes e simpatizantes, pois, ideologicamente admitimos que a UNIÃO faz a força e a divisão enfraquece-nos e impede-nos de alcançar os objetivos definidos para o curto, o medio e o longo prazo. Apesar de várias chamadas de atenção, vê-se nitidamente um comportamento duvidoso, rancoroso e trama plutocrata da atual Direção Superior que persegue aquilo que é menos digno para o partido, uma vez que, a opção selecionada para resolver os problemas internos resume-se em expulsar os deputados da nação que não votaram o Programa do Governo. Conduta típica de liderança com um forte pendor tirano e menos racionalidade!

Se a Direção do Partido tivesse privilegiado diálogo e articulações robustas no campo político, não teria cometido o erro monumental, mas, convenhamos, é quase impossível esperar decisões e medidas coesas de uma gestão partidária inteiramente desorganizada.

No decurso da nossa crise interna, fomos surpreendidos com uma das atrapalhadas memorável do Concelho Nacional de Jurisdição (CNJ) que optou por seguir andanças que ignoram por completo o peso político dos Círculos Eleitorais (2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 12, 16, 19, 24 e 27) representados nas seguintes regiões: Quinara, Biombo, Oio, SAB, Gabu, Cacheu e Bafatá – onde disputamos 90 deputados e elegemos 46 deputados da nação ou mandatos popular que equivalem 96.668 votos. E, se focarmos exclusivamente nos 15 deputados da nação que foram expulsos do partido, veremos que, de acordo com o Método de Hondt, conseguimos 35.890 votos para legitimar os 15 deputados da nação para os 4 anos da IXª legislatura.

Em outras leituras, se os 15 deputados da nação fossem um partido político na disputa eleitoral, seriam o 3º partido mais votado e a 3ª maior força politica na ANP, em outras palavras, teriam maior peso político que os seguintes partidos: PSGB, FDS, PUSD, UPG, PRN, UM (10.803, votos | 1 deputado), PCD (19.757 votos | 2 deputados), RGB, PSD, PND (28.581 votos | 1 deputado), MP, PT e PRID.

Perante os factos, afirmo que atual Direção do Partido tomou decisões suicidas. Atira no lixo os 35.890 votos do povo, e automaticamente coloca na rua todas conquistas eleitorais e a sagrada credibilidade dos libertadores, que outrora, inspirava confiança e alimentava toda uma nação de esperança de que é possível construir o nosso país na base da UNIDADE, LUTA E PROGRESSO. Infelizmente, nos dias que correm, é notável o baixo nível de competência em debater exaustivamente assuntos que determinam o grau de maturidade política do PAIGC.

Esta incapacidade faz-nos pensar que a nossa atual Direção Superior está determinado em trocar o nome do nosso glorioso partido para: Partido Africano Incapaz de Governar sem Consensos (PAIGC). Devemos assumir os nossos erros e sermos capazes de aceitar que não podemos transferir os problemas internos para nação e, nem deve ser o motivo de bloqueio institucional e divisão social. Por isso, não podemos permitir que a incompetência da Direção Superior sejam as bases para convocação das eleições antecipadas fora de quadro legal. Precisamos, urgentemente, de uma liderança jovem e sem compromissos com o submundo politico!

Termino com algumas linhas do nosso ÚNICO E ETERNO ENGENHEIRO DO PAIGC

Chegou o momento de acabarmos com responsáveis ou dirigentes que não são capazes de se entender com os seus camaradas numa Frente ou num Comité Inter-Regional. (…) Chegou o momento de acabarmos com responsáveis e dirigentes que não mostram em cada acto seu, amor pelo nosso Partido

Mas somos nós que temos de acabar com isso. Chegou o momento de acabarmos completamente com o medo dos responsáveis ou dirigentes do Partido. E quem abusa da autoridade está a cometer um crime pior do que os dos colonialistas portugueses.

A autoridade tem que ser baseada no trabalho sério, no bom cumprimento do dever, e na conduta ou comportamento exemplar para toda a gente. Cada dia temos que exigir mais dos nossos responsáveis. Amílcar Lopes Cabral

Domingos NHAMA LACERDA VAZ COSTA – Economista