ESPECTÁCULO DE PALAVRAS
	 
	
	Augusto Tchuda
	
	
	atchuda@live.fr
	
	22.10.2010
	
	
	 Em 
	nome da verdade, tantas palavras se cruzam por aí. Por rádios, em jornais, 
	na Net, nos cafés e muitas vezes nos bastidores. O certo é que para dizer a 
	verdade não é preciso encontrar circunstâncias ou locais apropriados para 
	tal. Nem importa em relação a quem ou como se dispara, quantos vitimas 
	inocentes podem ser atingidos.
Em 
	nome da verdade, tantas palavras se cruzam por aí. Por rádios, em jornais, 
	na Net, nos cafés e muitas vezes nos bastidores. O certo é que para dizer a 
	verdade não é preciso encontrar circunstâncias ou locais apropriados para 
	tal. Nem importa em relação a quem ou como se dispara, quantos vitimas 
	inocentes podem ser atingidos.
	
	Inédito disto, é que nunca dizemos verdade 
	quando ela nos pode ferir, ou se ela for dita sobre nossa pessoa, sentimos 
	feridos. Para um Homem, a perfeição é impensável. Por isso, não existem 
	Homens Burros por sua origem social, ou convicção política, talvés as 
	oprtunidades impõe aparentes diferenças. Mas somos iguais na nossa 
	diversidade.
	
	A cor da palavra, a sua origem e o destino 
	também pouco importam. Autenticamente espectáculo o que hoje se assiste, que 
	até requer mais palcos porque os saltimbancos aparecem a medida que o tempo 
	vai.  Lemos, ouvimos Rádios, seguimos Televisões as manchetes de Jornais, os 
	tópicos das notícias, a abrir e a encerrar com a Guiné-Bissau em cenários 
	desagradáveis. Até parece inveja, de quê? não sei.
	
	É bom que o mundo saiba, que vocês saibam, 
	que a Guiné é igual a todas as nações soberanas. Que a Guiné, não é a mais 
	asneirente nação do mundo, não é a mais tribalista do mundo, nem é a mais 
	inóspita do mundo. Talvés é, onde de tudo o que se cultiva, a probreza 
	mental foi a mais bem sucedida, por isso facilmente somos alvos de pouco 
	respeito, apesar do respeito conquistado.
	
	Esperamos que nos próximos tempos o 
	comportamento mude, porque ao invés de aumentar, estamos a pensar em 
	diminuir palcos, se se diminui o espectáculo, porque já cansamos bater 
	palmas aos saltimbancos, que muitas vezes são vistos como uma panaceia e 
	acabam desiludir, alguns, só a voz ouvimos e são mesmo grandes trovadores.