| Didinho volta a ser ameaçado de morte
 
 «Há pessoas que ainda não perceberam que o medo não faz parte da minha 
        vida», afirma Fernando Casimiro (um guineense e africano do mais alto 
        nível intelectual), desafiando os que teimam em pôr a razão da força 
        acima da força da razão. Ou seja, todos aqueles que – como agora volta a 
        acontecer – o ameaçam de morte. O único “crime” que o Fernando Casimiro 
        (Didinho) comete é amar a Guiné-Bissau.
 
 
 Por Orlando Castro
 
 «Feliz ou Infelizmente, posso afirmar que já estive na fronteira entre a 
        vida e a morte e de um estado de coma profundo durante 4 dias em 1999, 
        que não me recordo como foram, mas que me foram confirmados, ressurgi 
        nesta versão de Missão que me tem caracterizado e impulsionado no 
        relacionamento com os meus irmãos guineenses em particular e com o Mundo 
        em geral”, recorda o Didinho .
 
 «Assassinar alguém não é um acto de coragem, mas sim um acto de 
        cobardia! Podem continuar a ameaçar, intimidar, insultar ou caluniar, 
        conforme os casos, que a minha Missão é para continuar, cada vez com 
        mais dinamismo!», esclarece com a coragem que o caracteriza.
 
 Sempre que alguém, e felizmente o Didinho não está só nessa luta, 
        resolve dizer algumas verdade sobre o ditador Nino Vieira, logo surgem 
        os lacaios do presidente guineense a ameaçar e até, como no passado, a 
        matar mesmo.
 
 É claro que tudo acontece perante a passividade da comunidade 
        internacional, nomeadamente da ONU e da Comunidade de Países de Língua 
        Portuguesa. E, também neste caso, tão ladrão é o que entra em casa como 
        o que fica de guarda.
 
 Por isso, da ONU à CPLP, todos são responsáveis. Duplamente 
        responsáveis. Seja pelo que possa acontecer ao Fernando Casimiro, seja 
        pela manutenção no poder de um ditador como Nino Vieira.
 
 altohama@clix.pt
 19.04.2007
 http://altohama.blogspot.com
 
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