OS RIDICULARIZADOS

 

Augusto Tchuda

atchuda@live.fr

29.06.2012

Augusto TchudaA vida ensinou-nos a ver e a compreender factos e actos de homens, homens como sendo pessoa colectiva humana ocupante incontestável do planeta terra. Utente e predador de tudo o que aí se encontra, inclusive a vida do seu semelhante, quando impera a lógica da força do poder, rogando-se em prorrogativas cientificas criadas, estudadas e postas em serviço da regulação da sociedade caracterizada de diferenças.

Portanto, aprendemos com a vida, o que experimentamos e chegamos a conclusão que na prática, “dois corpos nunca podem ocupar o mesmo espaço” e é lógico que nunca jamais existiu a governação com dois poderes, dois Presidentes e dois Primeiros-Ministros, um função efectiva e outro na diáspora, é isto que acontece agora, ridícula divisão. Quão ridículo é também a forma radical como tem sido abordado a questão do meu País, partindo do princípio de que a sublevação militar não é admissível para a alteração da ordem constitucional.

Fazer a política tem uma razão e um objectivo, o povo. A democracia é a única forma de alternar o poder, através do voto popular, desde que este seja antecedido de aspectos importantes que regulam a democracia como tal. Na democracia não pode haver ídolos políticos, sob pena de desvirtuar a sua essência e escamotear o significado da alternância criando condições para perenidade de comportamentos impróprios de certos actores políticos.

Se a criação de melhores condições sociais, é um benefício do povo, não pode ser o povo que ilustra algumas figuras políticas com flores, na clara intenção de torna-los heróis e ídolos, claro que também, não seria justo pensar que todos devem pender do mesmo lado, os prós e contras constituem uma interessante luta de contrários, que é premissa do desenvolvimento, mas, este é um aspecto mais científico que deve ser reservado aos intervenientes directos do processo de desenvolvimentos, em que os beneficiários serão simplesmente adeptos.

Outra coisa curiosa que aprendemos também na vida, é descortinar a escuridão natural e a dos homens, se bem que a outra é a sucessão dos dias e noites e a outra é intempestivamente orquestrada mesmo a luz do dia para se omitir de actos que os factos vislumbram. Esta última forma de fazer a escuridão, só os “poderosos” o sabe. Não “poderosos” em termos da magia, poderosos, senhores do poder estatal, a quem o povo em nome da democracia atribui mandatos.

Dizem, País pobre e altamente endividada, outras vezes o estado mais falhado do mundo, outras tantas vezes, o estado narcotráfico, ainda aventuram a associar a tudo isso o tribalismo. Estes galardões só agora ganharam ênfase na imprensa, como? e porquê? Intenção? ou era mesmo necessário publica-los? Aceita-se em alguns casos, sobre as dívidas vê-se que nenhum problema se resolveu em benefício do Povo, portanto foi mais para atestar a algibeira dos poderosos. Falhado, também aceita-se porque os ingredientes do falhanço, os poderosos conseguem fabricar; o narcotráfico, também há indícios disso, mas estes, apontam poderosos como autores e que apercebendo-se que se trata de caso que o mundo contesta, procura bode expiatório. Sobre o tribalismo, este, está plantado, mas na sua fase embrionária, tem o nome de “nepotismo”, também a pratica de poderosos.    

O ditado crioulo diz: “si bu coitadi, tudo nome bu ta dadu” (aos pobres, são atribuídos maus nomes) apesar de tudo isso, é ardente a luta pelo poder na minha pátria, uma luta marcada de pugilismo que nem “Taison” como o melhor do mundo na modalidade, via bem sucedido.

O agravante de tudo isso, é que os poderosos conseguem manipular tudo, fazem escuridão, param o tempo que chove e etc. Estes, estão rodeados de defensores que em caso necessário oferecem até as suas vidas para protege-los. Como a história não se deturpa, um dia tudo vem a luz do sol, porque as almas forjadas de partir ainda estão entre nós.

Por mais confusos que possamos ser, não se pode confundir o povo dos “poderosos”. Pois o passado ainda está bem presente, se não tornamos hipócritas demais, podemos apontar dedos aos responsáveis por avultadas dívidas, pelo narcotráfico, pelo falhanço e pelo nepotismo. Muitos por ai, reclamam o irreclamável, assombram autoridades de transição na clara intenção de quererem assegurar de volta o pombo escapado de capoeira.

O que Deus não lhe destina, não esforce em faze-lo seu. O povo não legitima políticos, para proceder a venda do bem comum, propriedade dum universo de aproximadamente um milhão e meio de Guineenses, no mesmo jeito de atestar algibeira pessoal, como já vem sendo.

O povo como adepto, vê atentamente, mas remete ao julgamento do caso a historia, que depois nos dirá a verdade.  

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Augusto Tchuda

 

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