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ORGULHO
Henri Labery
15.07.2014
 Didinho,
Fico orgulhoso eu, ler o teu
"manifesto" de homem integro, simples, humilde, mas Homem de alto
valor moral intrínseco e de cultura geral superior. Este é o meu
testemunho, pelo que me tem sido dado "descobrir" o Homem Fernando
CASIMIRO. Opinião de quem, aos 82 anos de idade se pode outorgar a
pretensão, - por tanto lidar na vida, graças a Deus -, de
distinguir o distinto do medíocre.
O Poder, será necessário lembrar, é
coisa mais efémera deste Mundo! Ser "milionário", não passa de momentos
de ilusão quando se se deixa embriagar por ali se ter chegado, e muitas
vezes, como ??
Sempre em frente, Didinho. Continua
marchando contre vents et marées na senda que te impuseste,
em busca do triunfo dos teus (nossos) nobres ideais sem quaisquer outras
preocupações ! Porque, ( tua justa divisa) a Guiné Bissau é a soma
dos interesses de todos os Guineenses e nao dos interesses de um grupo
ou de grupos de Guineenses .
Um abraço Amigo
H.
LABERY
 A
educação de "berço" que recebi dos meus pais, bem como a educação de "rua"
com que fui "obrigado" a aprender a distinguir o bem do mal; o aceitável do
recusável; a gratidão da ingratidão, entre uma infinidade de situações de
vida, quiçá, de uma aprendizagem eterna, na vivência e convivência de uma
sociedade multifacetada, orientam-me no sentido de um gesto de
agradecimento, para com todos quantos me têm apoiado ao longo dos anos,
tendo por referência, o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO.
Não chegou ainda a hora
de escrever a minha parte sobre um dos mais ilustres guineenses da era
libertadora, ele que foi companheiro de Amilcar Cabral, a quem,
para os registos da nossa História, apresentou
Rafael Paula Barbosa, promotores das estratégias da luta de libertação
nacional.
Escrever sobre Henri Labery, um Homem
despido de qualquer estatuto, faz de mim um suspeito e passo a explicar o
porquê.
Desde que, pela
plataforma Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nos cruzamos pela Guiné-Bissau,
pela nossa Guiné-Bissau, e já lá vão uns anos, que a nossa relação ganhou
afinidades familiares.
No verão passado, sua esposa, "minha tia"
Alice, esteve em Portugal, numa missão profissional, com uma comitiva bem
composta de peregrinos senegaleses que viajaram até a Terra Santa - Israel e
depois Lisboa, antes de regressarem a Dakar.
A tia Alice, ao
apresentar-me às pessoas, dizia: este é o Didinho, o filho do Henri, e que
vive aqui em Portugal...
Henri Labery, na
verdade, "adoptou-me" como filho e eu também vejo nele um pai, que na
ausência do meu pai biológico, sempre me apoiou e me transmitiu o orgulho
que, certamente o meu pai biológico teria por mim nesta altura.
Mas que fique claro,
que os Grandes Obreiros da nossa História, estão aquém de "suspeitas" por
razões de afinidades familiares ou outras e, por isso, aqui fica a minha
promessa de, logo que me seja possível, homenagear na justa medida um dos
mais ilustres promotores da estratégia e do processo de libertação nacional,
quiçá, o único ainda em vida, Henri Labery.
Obrigado!
Didinho 16.07.2014
 Ao longo dos anos, desde 10.05.2003 quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nos momentos de desgaste (também os tenho) independentemente das suas origens/causas, foi pelo incentivo/reconhecimento, "palmadinha nas costas" de poucos, mas bons amigos e irmãos, que consegui sempre, recuperar forças e a auto-estima para seguir em frente. Quando os meus poucos mas bons amigos e irmãos se sentem orgulhosos do meu trabalho, do meu percurso, em prol da causa comum que é a Guiné-Bissau (não estou a falar da minha vida pessoal/profissional) e me manifestam esse orgulho, só posso entender isso como mais motivação para melhor desempenho de causa. Não tenho nada, materialmente falando, para oferecer a quem quer que seja. O Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nunca recebeu um tostão de nenhuma autoridade ou instituição, mas também, nunca pagou a nenhum colaborador que se disponibilizou a partilhar os seus contributos em prol do nosso país e do nosso povo. Por isso, não vejo nenhum reconhecimento do meu trabalho, como sinónimo de adulação. Ninguém precisa de concordar ou discordar da minha forma de ser e de estar, expressa através do meu pensamento. Não sou poder, nem tenho influência nos meandros do poder. Sou um cidadão que vive honestamente do seu trabalho no dia-a-dia, com dificuldades, mas com dignidade, como todos os que não sendo "milionários" têm que "vergar a mola" e viver do fruto do rendimento do seu honesto trabalho! Muito obrigado aos meus bons amigos e irmãos/ minhas boas amigas e irmãs, que há onze anos me têm dado forças para continuar a trabalhar!
Didinho 14.07.2014
Henri LABERY
Fondateur en 1954 avec Rafael Paula Gomes BARBOSA et Amilcar
CABRAL, du Premier Mouvement de Libération de la Guinée « Portugaise ». Le
MING, ancêtre du Paigc et du Fling.
Premier Leader Nationaliste de
la Guinée « Portugaise » reconnu par les Nations Unies (1961) puis par
l’OUA en 1964.
Fondateur du MLGC/FLING.
(Revisitez l’Histoire)
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