Objectivo 4 – Reduzir a mortalidade de crianças com menos de cinco anos

 

4.1 – Reduzir de dois terços, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade em crianças com menos de cinco anos.

 

Indicadores :

- Taxa de mortalidade em crianças com menos de cinco anos

- Taxa de mortalidade infantil

- Proporção de crianças com um ano de idade vacinadas contra o sarampo

 

4.1.1 – Situação e tendência

 

Taxa de mortalidade infantil e taxa de mortalidade em crianças com menos de cinco anos

A Guiné Bissau registrou uma relativa redução na taxa de mortalidade infantil (TMI) de 142% em 1990 a 124% em 1999. A mortalidade das crianças com menos de cinco anos (TMM5) diminuiu também durante o mesmo período passando de 246% a 203%. Os dados relativos à mortalidade neonatal são inexistentes.

Figura 4

 

 

 

Figura 5

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comparando as disparidades entre as regiões, Bissau e Bafatá são as que têm as taxas mais elevadas para esses dois indicadores, sendo a região de Cacheu com a taxa mais baixa. As regiões de Bafatá, Gabú e Oio beneficiam de um projecto de redução da mortalidade de crianças com menos de cinco anos.

 

As principais causas da morbidez e mortalidade infantil são o paludismo (35%), as doenças diarreicas (15%) e as infecções respiratórias agudas (PNDS 1998-2002). De acordo com o MICS, cerca de 25% das crianças com menos de cinco anos têm um peso abaixo do da sua idade e, 30% têm um atraso no crescimento. O baixo peso de nascença aumentou, por sua vez, de 20% a 27,5%. Os factores que tem um impacto sobre a mortalidade das crianças são a educação da mãe, o estatuto socio-económico da família e, as condições de higiene. É encorajador notar que a prática do aleitamento materno passou de 10% em 1993 a 41,5% em 2000.

 

Proporção de crianças com um ano de idade vacinadas contra o sarampo

Entre 1990 e 2002 a cobertura de vacinação em crianças dos 0-11 meses contra a rubéola era variável, a mais baixa registrada era de 45% em 1995, e a mais alta de 70% em 1999. A grande cobertura de vacinação ao longo desse ano, feita a seguir ao conflito de 1998-1999, pode ser explicada pela grande mobilização de organizações não governamentais e da comunidade internacional.

 

 

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