EVITAR OS ERROS DO PASSADO

 

 

Filomeno Pina  *

filompina@hotmail.com

26.02.2012

Houve um tempo que o ditado "em terra de cegos quem tem olho, é rei" convenceu muitos de nós de que o que precisávamos para sairmos de um certo impasse, estagnação a que o país chegou era de um único remédio marca "doutores" , enfim, como varinha mágica queríamos ter à mão de semear o produto para adubar a terra e a seguir, imediatamente fazermos a colheita, não era má ideia de todo, só que pecou na avaliação do terreno apropriado para a cultura de determinadas  sementes e também no sistema de orientação das políticas falhadas na resolução de problemas que o país atravessa há vários anos, um remédio santo para o desenvolvimento seguro era finalmente a visão correcta de alguns no que concerne as necessidades do país, até hoje é urgente uma mudança de mentalidade e de espírito empreendedor, esta necessidade real é como do pão para boca, mas, a ideia do único remédio falhou e já deu o que tinha a dar, isto é, um diagnóstico errado nunca pode determinar medidas terapêuticas certas para um procedimento com bom prognóstico, independente de tudo o resto que era visível, uma coisa certa tornou-se óbvio diante dos nossos olhos, objectivamente temos que mudar o que está mal, uma tentativa de resolução até hoje que acabando por gerar conflito de interesses, revela que há que mudar igualmente de estados de espírito de ganância, enriquecimento ilícito, complexos de natureza cultural que têm minado as mentalidades de uma elite que lutam entre si pelo poder a qualquer custo sem se verem ao espelho e interrogarem-se no sentido de se têm algo de novo a oferecer a este Povo, que espera e desespera há anos, e quase sempre uma linha das mesmas caras fazendo fila única, salivando, aguardando uma oportunidade para dar uma dentada e engolir sem mastigar, com receio do amigo ao lado, BASTA.

O que ainda está ausente, já não é do conhecimento que precisamos mas sim de políticas correctas implícitas num sistema político que funcione, para isso temos que transpor obstáculos que agora representam algumas ideias ultrapassadas a serem postas de lado, subir os degraus da veracidade, do realismo, com objectividade e especificação correcta das nossas necessidades, avançar e não permitir parar este comboio gigante a Guiné-Bissau rumo ao progresso e desenvolvimento, precisamos para crescer rápido e seguro de uma mentalidade e cultura e Paz.

Hoje temos a certeza de que a situação social e o estado do desenvolvimento do País não dependem de uma só classe especifica de profissionais, independentemente da formação ou dos diplomas nas áreas profissionais (criativa e empreendedora em vista), precisamos sim de todos nas varias áreas de formação profissional, uma unidade de formação, produção criadora de respostas e projectos profissionais qualificados e com qualidade, partindo das reais necessidades do País, projectados para um desenvolvimento sustentado, e mais ainda, a formação nas áreas tecnológicas e profissionais são a maior fatia das necessidades no campo de trabalho, depois temos então a necessidade de quadros com formação científica superiores logo a seguir, obviamente que aqui uma mão lava a outra, estas áreas não representam uma separação estanque entre elas, antes pelo contrário, complementam-se numa dinâmica de acção conjunta para qualquer resultado final que se possa atingir. Pretendemos um desenvolvimento harmonioso entre as várias áreas de produção, evitando “mancar”, como sinal de desequilíbrio, desorganização e ausência de projectos que visam uma continuidade no futuro próximo.

A título de exemplo apresento o trajecto comercial da nossa castanha de caju, cultivada no solo guineense, exportada, tratadas no exterior onde há industria implantada, e posteriormente regressa as “bases” onde nós os produtores e consumidores, vamos adquirir de novo este produto (já de fato e gravata, chegado de fresco do exterior) com outro aroma, sal ou piripiri, numa roupagem empacotada, só que quinze vezes mais caro, tudo isto acontece por motivos de uma ausência crucial referida atrás, que afecta directamente todo este desequilíbrio que se constata nos vários sectores de produção no país, principalmente em relação aos produtos da nossa agricultura e não só. Há portanto razões fortes para se pensar num desenvolvimento sustentado, baseados sim nas necessidades ou prioridades do país, nada de imitações ou importações de chapa de modelos e projectos para o “inglês-ver”.

Vamos indo e vamos vendo, algumas certezas vamos tirando de conjugações de factos e factores na nossa sociedade, aprendendo com os erros do passado, evitar repetir e avançar persistindo nos melhores resultados, tentar não mudar o que está bem e alterar o que realmente traz maus resultados, esta certeza também temos e não devemos voltar a confundir o enquadramento de sectores e actividades de produção em vista e resultados esperados, devemos sempre conjugar esforços, trocar experiências, discutir e aprofundar os objectivos globais e especifico das necessidades de cada área e lançarmos ao trabalho.

Esta dificuldade assente no desequilíbrio das forças de produção ao nível nacional são evidentes, algumas solução atribuídas a este facto têm vindo a falhar, consequentemente pelos resultados que carecem de uma reapreciação, tendo em vista a correcção do erro grosseiro e mudanças necessárias a fazer, voltando a praticar muitas vezes os mesmos erros por falta de reflexão, estudo e análise dos factos e resultados que produziram insucessos consecutivos, uma das razões para explicarmos semelhante atraso no ritmo de desenvolvimento que temos.

Ainda me lembro das expectativas em relação a vaga de primeiros licenciados vindos da Europa (leste e ocidente) e outros Países com formação superior nas várias áreas de formação científica, licenciados do pós-independência, estes jovens diplomados não confirmaram mais tarde nas suas actividades profissionais a máxima deste ditado que diz que em "terra de cegos, quem tem olho é rei", todo o sistema foi progressivamente falhando, motivos que se prenderam com os factos de natureza técnica e humana e a ausência de um sistema político de base alicerçados num todo de si sustentável, uma política com as especificidades necessárias nos vários sectores do desenvolvimento social, estando ausentes levou a que se afunilássemos num mesmo buraco, acotovelando-se em busca das mesmas oportunidades ou lugares, tornando o Estado cada vez mais como o único empregador quase, sendo que a industria, e sectores empresariais e privados foram sendo atropelados por politicas limitadas e má gestão dos recursos do país, lentamente até que se tornou galopante este subdesenvolvimento que é preciso travar hoje e sempre.

Estes primeiros licenciados da era pós-independência encontraram um País que não se preparou para os receber, tanto no mercado de trabalho, como no seu sistema político e social vigente, sem alastramos numa análise politica da situação do país nos anos oitenta, basta lembrar que muitos regressaram para casa dos pais, no mesmo espaço de onde partilhavam uma cama, tinham um lugar à mesa de refeições e um tecto de família e, podemos calcular uma certa regressão que tudo isto provocou pelo menos a uma parte significativa destes jovens, regressados com sonhos e objectivos na vida, que foram simplesmente abortados, sem uma política de habitação, concessão de crédito habitação não há como adquirir casa própria, o mercado de arrendamento era escasso, enfim advínhamos certo tipo de dificuldade que fez com que muitos perdessem uma determinada postura, preferindo uma inserção colada ao regime político de partido único durante mito tempo, prova disso, e é realmente uma verdade sólida, por isso só agora presentemente, começamos a dar os primeiros passos rumo a uma política de habitação sustentada, após trinta e muitos anos à deriva num barco habitacional altamente discriminatório, na altura uma “casa nova” e chave na mão só se fores um quadro do partido, porque apenas o PAIGC era o seu único gestor dos destinos da Nação, tempos que marcaram os piores erros cometidos em vários sectores da vida social, económica e cultural do país, um erro que nos diz respeito a todos, guineenses, sem pautar por épocas qualquer elação, vejamos que mesmo depois, numa época multipartidária, esta fraca noção ao nível do desenvolvimento social não se alterou, temos casas velhas do tempo colonial em percentagem muito superior aquelas que foram construídas de raiz, quer isto dizer que é urgente uma mudança de rumo, que não será obra de nenhum partido isolado, de nenhum “iluminado”, mas sim de políticas concertadas e inseridas num sistema plural com enfoque no denominador comum das necessidades ao nível nacional, nesta matéria por exemplo ninguém reclama o seu contrário, isto é, qualquer partido vê com bons olhos a necessidade de avançar com urgência com este sector de produção e recolher mão-de-obra na área de construção civil e não só. Quem faz um cesto, faz cem e por isso há mais denominadores que nos é comum, só.

A estes licenciados do pós-independência aconteceu-lhes de tudo um pouco, deixaram de ser vistos como “salvação técnica” muito cedo, emaranhados na confusão que se vivia perderam a “coroa” e deixaram de ser reis destacados na prática não só profissional, como também na actividade politica eram secundarizados por quem de direito com provas dadas na sinfonia do teatro das operações, os homens da luta tiveram todo o poder nas mãos e durante muito tempo, mais tarde, encheram de coragem e lançaram alguns desses jovens licenciados em meados dos anos oitenta, foi o baptismo de fogo para todos, destinos diferentes e chegados as metas obviamente que os resultados terão que ser também diferentes.

Muitos passaram de bons a bestas sem saber porquê, afastados, escorraçados e simplesmente postos de parte e, num país em que o regime é praticamente o único empregador, é muito difícil sobreviver neste pantanal porque não vale a pena saber nadar, percebe com certeza onde quero chegar.

Alguns passaram a ser vistos como pouco confiáveis, embora sérios ou competentes, caiu-se-lhes a “coroa”, e bastaram poucos anos, sabemos que a carne foi fraca, num salva-se quem puder, pois os senhores "doutores" não resistiram, sujaram a boca e comeram a isca, toda a gente viu ou desconfiou deste resultado, ficamos todos a saber que afinal a dignidade morreu na praia e com preço de saldo. Não conseguiram um estatuto melhorado e diferente dos primeiros, dantes acusaram de malfeitores e corruptos os irmãos mais velhos da luta, os responsáveis do estado da Nação, mas hoje são eles dessa geração, alguns já não sabem onde deixaram ficar a honra, o "juramento de Hipócrates" do fim de curso, hoje os diplomas servem para "tudo", podem até servir para estar ao serviço da não ciência, alguns já não sabem o que são afinal na profissão para o qual estão formados ou que exercem ainda, trocando as voltas e os princípios da ética e deontologia profissional, desenvolveram uma visão centralizadora nos interesses pessoais, típicos numa situação de salva-se quem puder, onde não se confia no Estado como pessoa de bem, cumpridora dos compromissos com os seus contribuintes e cidadãos, então todos aproveitam para desenrascar e encherem-se do que há-de precisar no futuro quando perder o “tacho”, pois vê-se o que se vê e à vista desarmada, são diplomados transformados em "chave" que abre muitas portas (tipo chave mestra), uma ferramenta que abre muitos cofres, que sabe muitos caminhos obscuros, muitos buracos no nossos desejos para fomentar mais miséria e fome aos menos protegidos, têm um preço, serviram e ainda servem muitos destes "diplomas" alcançados com muita dificuldade, para nos esfregarem nos olhos como identificação autorizada para fazer sem dar satisfações ou assumirem responsabilidades quando dá para o torto ou há maus resultados.

Uma tentativa para nos calar, humilhar, assustar, às vezes corromper, comprar, enganar, desviar a atenção, para fazerem cobranças difíceis a pessoas realmente de bem, gente do povo que vive do suor e lágrimas para dar de comer aos filhos e viver com dignidade, um povo maturo emocionalmente, superior aos conteúdos escritos e colados no papel que os próprios não sabem fazer leitura humanamente e fiel aos comportamentos de um bom profissional, advogando títulos que sabe o diabo como foram arrancados a ferro, para a seguir explorarem nos sítios por onde passam todos que encontram pela frente, porque alguns inseridos num sistema corrupto já não vêem meios para atingir os fins que projectam num futuro alienado mantidos como esperança.

Diplomas versus condição de vida, não são sempre sinónimo de competência, honestidade científica, conhecimento científico com profundidade, sua aplicabilidade com isenção, espírito criativo e empreendedor. Estas contas fogem da nossa imaginação por dificuldade de reconhecimento no terreno, muita coisa não passa de uma miragem hoje, a ética e deontologia por exemplo, como tudo isso é sabido que têm um preço nas feiras do conhecimento, aliás onde a pessoa traz uma máscara para o próprio "diploma" na medida em que rejeita explicitamente a essência da sua formação científica e o papel como profissional, mas, mantém os títulos colados só como rótulo na testa, o que convém enquanto andar por ruas escuras, é sua atracção fatal.

Há crimes de vária ordem e feitio, enganos e mentiras cometidas e confirmadas a pulso nas assinaturas dos projectos alheios para beneficiarem das comissões, passagem a sócio gerente, bufos ou de senhores enganados que agora enganam os próprios irmãos, gente mesquinha que tem um preço-certo, gente que vendeu o diploma em troca de dinheiro sujo, gente que vendeu a mãe e negociou a honra a preço de saldo, passando a guardar segredos de horror e abusos de poder cometidos, roubos, crimes e consequente impunidade a olho nu.
Que diploma sério era alguma vez sujeita a tanta transformação e prisão de ventre antes de sair como "bolo" final, pergunto, quem são os diplomados com este perfil invisível que já começam a ganhar sombra, o que significa que não tarda muito é desmantelada a "família secreta" que move influências de norte a sul, cima abaixo, do simbólico ao concreto das nossas vidas, e cirurgicamente vão atingindo quem querem no dia-a-dia do Povo Guineense.

Muita gente já estranhava ou desconfia da absoluta escuridão que começa a abrir-se, uma luz no fundo do túnel é a esperança acesa neste momento, seguimos pegadas, alguém deixou cair os seus sinais, o farol segue os caminhos de cabra com contra curvas e becos difíceis, já há nomes visíveis, caras conhecidas, outras nem por isso, parece que não são da terra, devem ter pago muito bem para permanecerem nisto. É vergonhoso que os nossos irmãos se vendam desta maneira, é muito mau para um país jovem do ponto de vista do seu desenvolvimento, mas deixam pegadas do tamanho das patas do elefante, portanto fáceis de reconhecer e perseguir, porque também devo dizer que é igualmente do tamanho das orelhas do elefante a nossa desconfiança, estamos na perseguição activa, em alerta máximo, o lema é cuidar do que é nosso, com o objectivo de clarear as manobras obscuras e indesejadas, fazermos com que LÁLA-KÉMA, KÁU DY SUKUMDY KATÉM (haja transparência, igualdade de circunstâncias e de condições sem disfarces), uma vida mais justa e equilibrada para todos os guineenses, é uma missão afectiva igualada a maternagem com que uma mãe presta os cuidados maternais ao filho, uma ansiedade crónica neste momento para muitos filhos da terra é um facto.

Permitam-me contar uma pequena história baseada na vida real, porque nesta vida repetimos por vezes quase a mesma história de vida sem darmos conta, semelhanças temos no mesmo planeta, não são só apelidos comuns, "destinos" parecidos e, com um denominador também comum como por exemplo este facto, a desonestidade no meio de nós.

Esta história começa num país Europeu e desenrola-se por meia dúzia de anos e segue o seu caminho rumo ao continente africano, trata-se de um senhor africano muito bem colocado na vida presentemente, mas quando foi estudante numa das Universidades reconhecidas na Europa, com muito trabalho e sacrifício comendo o pão que o diabo amassou, lá conseguiu terminar a sua licenciatura, quando licenciou quase que não se acreditava, pela ausência de manifestação de alegria espontânea que ninguém testemunhou na altura, mas o sacrifício empenhado na causa, as pessoas contam que conseguiu atingir com muito sacrifício académico este sucesso, desgastante e penoso para este estudante africano que palmo a palmo fez a sua caminhada da vida de estudante, chegou ao fim e logo depois levantou as âncoras rumo ao país de origem, quase que não se despediu dos amigos, alguns ainda continuam "congelados" nestas temperaturas baixas da Europa, enfim, deixamos de ter sinais deste amigo que regressou para terra dos avós tropicais, mas, ultimamente a verdade como o azeite veio acima e, com ele arrastou trazendo preso o nosso velho amigo, igualmente gordo e pesado, cheio de tudo, coisas que numa vida de trabalho sério não juntávamos para tanto e não faríamos ninguém tão bonito e grosso como aparentam os sinais exteriores de riqueza desta vedeta silenciosa, que cruza sem dar sinal, os rios, estradas, e tabamkas, aos olhos do Povo, aos olhos da gente humilde, sem que ninguém quebre o silêncio e, passar a denunciar o que sabe.

Só o medo explica tudo isto, mas e porquê, faz tempo que não há sequer uma tentativa de resposta justa, coerente e séria, porque mudou tanto este nosso amigo, porque deixou de ser honesto, digno do seu bom nome no domínio público, porque vestiu a pele de criminoso e corrupto, porque deixou de ser competente, porque abandonou todos os valores que são precisamente o contrário em tudo que ele faz ultimamente, é uma reflexão que voz deixo, não concluo simplesmente que o poder corrompe, não, há muitos nomes conhecidos que resistiram, não vale a pena nomear porque são muitos espalhados por todo o mundo, os há também na Guiné-Bissau com certeza, insisto apenas num ponto de honra, esta que não deixamos escapar, uma justiça pode ser aplicada de modo desigual, fez-se justiça embora desigualmente aplicada, mas, uma impunidade é mil vezes pior, significa que não chegou sequer a haver sessão de julgamento e como se nada fosse, há um vazio completo e profundo para todos e em especial para os familiares da vítima, porquê se temos um País civilizado e um Estado de Direito, não, e porque esta ausência é muito má em todos os sentidos.

Uma vez inteirei-me de um caso em que um individuo sujeitou-se a seis anos de prisão aqui na Europa porque ia compensá-lo mais tarde após a sua reclusão, isto é, o montante em dinheiro que teria cá fora à espera não o ganharia nem em trinta anos de trabalho duro, este juízo de valor baseado na versão de que o crime compensa está de pé afinal em muitos pontos do planeta.

Este cálculo baseou-se em números curto e grosso, esta realidade assumida nas contas para a vida futura, pois então vejamos: se este nosso amigo estudou cinco anos para se licenciar, trabalha há já algum tempo, faltando outra metade para se reformar e afastar-se para outra vida menos activa, pois então deve ter feito outras contas embora um pouco diferentes porque não está preso, mas fez as contas, imaginem que nem a trabalhar mais de quarenta anos ganharia uma quantia teoricamente de milhões, pergunto, qual é a ciência que resiste a ser guardada compulsivamente por baixo da mesa e sucumbir aceitando a corrupção, na minha modesta ignorância, vale a pena pensarmos nisto, e reconhecer que numa sociedade transparente e mais justa, há menos probabilidade disto acontecer pelo menos em silêncio total e impune, na calada da noite ou de dia sem mais, mesmo que os vampiros fossemos nós todos púnhamos ordem na casa de certeza absoluta, roubava-se com alguma “regra”, quero dizer apenas que já se fazem as coisas às claras com arrogância e frieza arrepiante, às vezes até com requinte de malvadez, não tarda que a total ética e deontologia passará a servir para autorizar e liberalizar a corrupção, uma leitura perversa e representativa da impunidade que cresce a olhos vistos infelizmente no nosso país, só.

Vamos a tempo de mudar camaradas, antes reflectirmos, avaliarmos profundamente todas as arestas, escolher o melhor, afinal sabemos e bem o que não queremos, o que é melhor para todos e independentemente de quem venha a ganhar estas eleições Presidenciais.

Mais uma vez, desejo boa sorte a todos, bom trabalho e um fraterno abraço Guineense camaradas.

Djarama.

Filomeno Pina.

* Psicólogo clínico

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