|
ESTABLISHMENT NORTE AMERICANO E A NOVA GUERRA CAMBIAL COMO FORMA DE COMBATER A CRISE
Maximiano António Lopes *09.11.2010
Observa-se também uma forte desvalorizaçäo do dolar,apesar ainda ser a principal reserva internacional , gerando uma instabilidade cambial com efeitos perversos nos fluxos comerciais sobre as demais economias. Surge ainda nos dias de hoje várias pressöes , a necessidade de pensar num novo sistema monetário internacional que estabiliza o sistema de fluxos internacionais. E a administraçäo norte –americana siga propondo o obstáculo da expansäo de outras económias. No ponto de vista economico, com a transferência de parcela do seu sector produtivo para outras regiöes do mundo , principalmente a asiática, com a mais visibilidade em China , decorrentes da perda de competividade de suas empresas, espera-se neste periodo da crise um aumento de pressäo nos mercados internacionais e as imposiçöes de regras aos Países periféricos e primários- exportadores , mesmo com alargamento e a diversificaçäo dos seus mercados compradores , em direçäo da Asia e da China em especial. Porque, a administraçäo norte Americana continua a ter crença , ainda seria possivel bloquear a expansäo das economias de outras regiöes do mundo que se encontram em grande expansäo de acumulaçäo capitalista . Como se pode ver,por exemplo , neste momento a nova Guerra cambial, desvalorizando sua moeda (dolar) em favor de suas exportaçöes , para poder melhorar o seu deficit externo com os outros Países que passaram a deter mais dolar em seus balanços de pagamentos e acabando prejudicar as exportaçöes de economias que cuja os sectores de exportaçäo tem sua receita vinculada somente em moeda norte Americana. Provocando a valorizaçäo cambial de moeda desses Países , onde a demanda por produtos importados aumentam na medida que estes ficam mais barato em relaçäo aos produtos nacionais . Isto apesar , permite combater a inflaçäo, mais no longo prazo tende expor os sectores voltados ao mercado interno a uma concorrência com os produtos vindos de exterior, trazendo os reflexos negativos para o emprego e a economia como um todo. Sobretudo em economias onde a relaçäo entre capital e o trabalho é muito elevado ,com insuficientes execedentes do comercio externo e com acumulaçäo de capital inexistentes . Incentivando as importaçöes e prejudicando as exportaçöes, ao decorrer do tempo provoca o deficit comercial , e para ser financiado exige um certo fontes de financiamento , caso säo insuficientes para saldar os comprimissos , geralmente os governos procura os emprestimos juntos as instituiçöes internacionais, ao recorrer estas instituiçöes significa submeter-se certas medidas que, via de regra, levam a economia a recessäo. Entretanto , a queda na cotaçäo do dolar também tem o seu efeito positivo,ao reduzir os custos de importaçäo para a indústria local, contribuindo para ampliaçäo de actividade de alguns sectores ,por exemplo, permite as empresas cediadas no País e que actuam em cadeias produtivas internacionais recorrer o sistema de drawback , isto é, aumentando o conteúdo importado do produto final como forma de ganhar a competitividade e ampliar lucros no mercado interno. Reduz também os custos de algunas insumos internos (preços da energia,combustiveis ) que säo indexados a indice de preços vinculados ao dolar . Ajuda as empresas nacionais, fortemente endividados em dolar e que atuam em sectores protegidos, como transportes areos,comunicaçöes, entre outros, reduzir as suas despesas com encargos da divída. Por fim , através deste artigo, gostaria de chamar atençäos ao governo guineense, que esta nova conjuntura de briga imperialista entre as grandes potências , á saida para as economias com conjunto de efeitos retardantes do processo de desenvolvimento,seria uma vontade politica coesa e continuada ,só assim, pode conseguir um desenvolvimento economico sustentável e melhorar as condiçöes de vida da populaçäo .Portanto , deve saber definir a estratégia conjunta de desenvolvimento , porém, esta briga só esta iniciando agora e trará muitos obstáculos para os Países menos atentos. Aquele abraço * Economista, Hidrólogo e Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Associação Guiné-Bissau CONTRIBUTO |
