A MENTIRA PARA LEGITIMAR A GUERRA....

 

M’bana N’tchigna *

mbatchi@yahoo.com.br

20.03.2013

M´bana N´tchignaÓ... Aly! Ó...GUINEENSES! TEM COISA QUE NÃO VALE A PENA.

A MENTIRA PARA LEGITIMAR A GUERRA....

Guerra entre Estados Unidos contra Iraque. Custa hoje aos Estados Unidos (segundo analistas políticas internacionais); U$ 2 trilhões e U$ 2 bilhões de dólares americanos; ceifou vida de 60 milhões de vidas. A guerra que era para durar 2 anos segundo calculo do então presidente dos Estados Unidos Jorge W. Bush, arrastou-se por 8 anos. Durante esse tempo todo, em vez de resolver problema do ditador Sadam Usin; dividiu mais os iraquianos. Xiitas, Sunítas e facões religioso-tribais no país. Hoje O Iraque vive uma rivalidade se matando. As armas de destruição em massa, nunca foram encontradas no Iraque.

 Conclusão: A mentira para legitimar a guerra custou caro aos americanos e aos iraquanos. A guerra nunca é uma resolução.

Parto dessa situação que o mundo vive para abordar um pouco sobre o que leio sempre do jornalista António Aly Silvaque para mim é uma MENTIRA PARA LEGITIMAR A GUERRA em Guiné Bissau. Vede o que António Aly Silva disse novamente:

...Ninguém pode negar, que em Abril de 2012, foi Kumba Yala é que deu o mote para a sublevação militar anti-democratica ao recusar ir à segunda volta da eleição presidencial com o candidato mais votado da primeira volta, Carlos Gomes Junior que por uma nesga de votos não ganhou logo à primeira volta. ... António Aly Silva

Ponham-se a pau...

Da mesma forma que presidente norte americano convenceu o seu exercito e aos políticos  americanos a invadir ao Iraque com o falso argumento da existência de armas de destruição em massa. António Aly Silva pode vir a convencer a opinião pública, militar, políticos e internacional de que Koumba Yalá é quem manda em militares e em todos os Braasas. Sendo assim, tem que matar Kuomba, militares da etnia Braasas e o povo Braasas como um todo para finalmente guine estar em paz.

Só que guineenses pesquisam sobre os Braasas e tirem suas conclusões de que Kuomba não manda em nenhum Braasas, o que António Aly Silva está promovendo não corresponde a verdade. Como Braasas se comporta? Braasas; não obedece a vontade de um líder exclusivo. Nenhum ancião Braasas respeitaria Kuomba aponto de obedeces-lhe para defender o que Kuomba deseja. O Braasa age na maioria das vezes individualmente, nunca confiar no que grupo possui como potencia.

O Kuomba é só ele na morança (família) dele com seus filhos e nem no primo dele ele se atreve para dar ordem. M’bana também na casa dele com seus filhos e mais ninguém. É assim o pensamento de Braasa. Quem não o sabe, pesquise para você saber.

Os militares guineeses mesmo que a maioria seja Balanta, mas não são da família Yala. Tem militares Kimtohë que é da linhagem do Kumba, tem Bëñakrá, Bënaaka, Maanë Bënthaanë todos distante da linhagem de Kimtohë de Kuomba. Toda essa variação dentro de Braasa tem homens mais idosos do que Kuomba que já mais o obedeceriam em nada.

O que jornalista António ali está divulgando é uma mentira que quando repetida várias vezes, vira a verdade. Se um dia essa “verdade” virar “verdade”, os Braasas poderão mortos. Seus valores, suas estruturas sociais, suas línguas com variação dialeticos despresasos e mortos. Os MilitaresBraasas também, mandados de volta para lavrar nas tabancas (vilarejos) ou destruídos. Aí jonalista Antonio Aly vai poder descansar e dizer ao mundo que os intriguentes, selvagens, brutos, blufos (incircuncisos), sujos lamas no pé  e outros atributos que sempre são dados finalmente não fazem mais parte da Guiné.

Ali é um perigo o que o trabalho que você está fazendo contra Koumba e a tribo brasa.

O estranho é que todos sabem que quando ouve a eleição, não foi Kouba só quem negou resultado. Outros partidos da oposição também posicionaram contra o resultado. Inclusive alguns do próprio partido PAIGC como Serifo Nhamandjo. Atual presidente interino. E por que hoje só se menciona Kuomba e os militares da etnia Braasas como quem suscitou a intriga? Se guerra do Iraque custou U$ 2 trilhões e U$ 2 bilhões de dólares americanos; ceifou vida de 60 milhões de vidas. Durou 8 anos em vez de 2 anos. Deve ser lição para o mesmo erro não repita em Guiné Bissau. Mesmo que exterminar os Braasas não custe à Guiné um tostão poupe os Aly! Será que só com o extermínio político de Kuomba e do seu grupo étnico que Guiné Bissau pode alcançar a paz e prosperidade...?

Reflitamo-nos...?

M’bana N’tchigna

* Licenciado em Filosofia e em Teologia

 

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