SOL MANSI

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Sol Mansi é uma Organização Não Governamental italiana, com sede em Roma e presidida por um guineense, o Dr. Intunda Na Montche que muito tem cooperado no desenvolvimento comunitário das populações da Guiné-Bissau. Força SOL MANSI, os bons exemplos merecem elogios e referências! Fernando Casimiro (Didinho)

 

INICIATIVAS DA ONG SOL MANSI

 

PROGRAMA INTEGRAL PARA O DESENVOLVIMENTO

• Criação de um Centro de Cultura onde presentemente funciona o programa de alfabetização de mulheres e jovens adultos de Antula (Kuyo).
• Criação de estruturas para fornecimento de água canalizada para a tabanca de Kuyo, inaugurada a 1 de Março.
• Construção de um Centro de Formação Profissional para jovens de Antula e de todo o círculo 25
• Construção de um Jardim Infantil na referida localidade.

ESQUELETO DO PROJECTO  DE ALFABETIZAÇÃO DE KUYO 

Titulo do projecto: Djitu ten; centro de cultura e de capacitação ao trabalho na Antula

País: Guiné-Bissau (África Ocidental)

Local da Realização: Kuyo (Bairro de Antula, Bissau)

Duração: 36 meses (3 anos)

Ente promotor: SOL MANSI Onlus

Ente financiador: SOL MANSI Onlus

Contrapartida institucional: Ministério da Educação da Guiné-Bissau

Contrapartida operativa: AMIC (Ong local)

Área de intervenção: Formação e o desenvolvimento socio-económico

Objectivo geral:

Contribuir para melhorar as condições sociais e económicas da população de Kuyo.

Objectivos específicos:

1.     Reforçar a capacidade produtiva das comunidades através de um programa integrado de consciencialização, alfabetização e capacitação ao trabalho dos jovens e adultos.

2.     Contribuir para o desenvolvimento local através da criação de pequenas empresas.

Resultados esperados

1.Iniciar um processo de consciencialização, auto-promoção e desenvolvimento social.

2.Reduzir a taxa de analfabetos entre as mulheres e jovens adultos.

3.Incrementar as actividades produtivas comunitárias.

Beneficiários

Os beneficiários directos: 240 jovens / adultos no cursos de alfabetização ou seja 80 alunos por ano entre os quais serão seleccionados 60 alunos para laboratórios profissionais, e 20 alunos para formação ao micro-crédito da empresa.

Beneficiários indirectos: operadores locais e os habitantes do Bairro do kuyo

Sujeitos envolvidos: professores, operadores sociais; representantes de organizações; as famílias; os missionários; líderes das comunidades; peritos das empresas locais, voluntários profissionais.

Os princípios de base e as características inovativas :

Inspirando-se fortemente no princípio da co-projecção e das actividades dos utentes, o projecto se fundamenta em dois pilares:

1)     Método Freire: como método de alfabetização dos adultos através do diálogo, criando centros de cultura para facilitar a prática da consciencialização na qual essa apresenta as seguintes características:

-         Se aprende uma nova visão crítica do mundo através de percursos naturais que possam gerar uma visão criativa e libertadora;

-         Ninguém se educa isoladamente mas sim toda a comunidade se educa;

Por outro lado, o crioulo, é para nós uma língua fundamental para uma verdadeira transformação do adulto guineense. A alfabetização que entendemos então, é aquela que favorece um exercício criativo e recreativo que exige a auto formação para que o indivíduo possa alcançar a compreensão crítica da  sua realidade e do seu contexto.

2) Empowerment é um processo através do qual a pessoa toma a consciência de si mesma e da sua realidade, e começa a activar seus recursos mentais e humanas, a própria energia, as próprias competências, os recursos colectivos para melhorar as suas próprias condições de vida e do seu ambiente.

Actividades

O projecto prevê as seguintes acções:

-         Consciêncialização social

-         Alfabetização de base

-         Formação profissional

              -    Criação de pequenas empresas

As fases das actividades específicas:

1.        Consciencialização

a)        Concertação e compartilhação do projecto com a comunidade local

b)       Coordenação com as instituições e as autoridades

c)        Selecção do pessoal local

d)       Curso de formação dos monitores

e)        identificação dos  espaços para as actividades

f)         Criação de um centro de cultura

g)       Seminários, workshop, acções comunitários de sensibilização social

ACÇÃO N. 1: Realização do projecto 

• curso de formação para os animadores
• recenseamento da população de Kuyo
• encontros cooperativos a nível das comunidades para pratica, reflexão e acção comunitária
• coordenar encontros de  rede existentes no território
• individualizar e preparar espaços para garantir a pratica e reflexão dos alfabetizantes
• activação do “centro de cultura”
• debates comunitários bimestrais, sobre os temas geradores no  “centro de cultura”
• criação de “horas de luzes” para sensibilização sobre os temas de saúde pública, cultural e ambiental

 ACÇÃO N. 2:   Alfabetização

                            g)   Identificação dos beneficiários

h)       Construção e equipamento do edifício

i)          Cursos de alfabetização

j)         Canalização de água potável para a tabanca de Kuyo

ACÇÃO N. 3: Formação profissional e micro-crédito

k)        Equipar e activar os laboratórios profissionais

l)          Cursos de formação profissional

m)     Curso de formação para o início de microcréditos

n)       Criação de um fundo para crédito individual rotativo com vista a garantir e sustentar o funcionamento de pequenas empresas e cooperativas

• Preparar o material necessário para os laboratórios profissionais
• Realização dos laboratórios de FP na horticultura,... na transformação de produtos; na carpintaria...
• curso de formação para gestão das pequenas empresas  
• estruturar um fundo rotatório, sólido e autónomo para apoiar as cooperativas das pequenas empresas
• financiar e proteger (o nr. 6 micro-empresas); através do fundo rotatório criado anteriormente que depois será dado como subsídio variável com um mínimo de 1000 e um máximo de 2000 Euros, segundo a capacidade da economia do projecto. As pequenas cooperativas terão acesso aos laboratórios e comprometidos nas seguintes actividades: profunda cultivação....), organização de transporte e venda dos produtos agrícolas no mercado local, em particular: no mercado de Bissau; purificação do produto bruto finalizado à conservação para a eventual troca no mercado;

 Recursos Humanos:  Pedagogos, sociólogos, economistas, educadores, animadores, peritos locais de micro empresas, formadores, coordenadores, experts expatriados para a avaliação e monitoragem do projecto.

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