O NOSSO CONTRIBUTO  (1)
 
 
 
 
 

Não me limito a fazer só a minha parte! Tento, igualmente, incentivar cada um a fazer a sua, em função da sua consciência, compromisso e responsabilidade para com o país e o Mundo. A SOLIDARIEDADE é um gesto nobre, o maior e o mais sentido! A INDIFERENÇA contraria o espírito e o conceito de SOLIDARIEDADE, por isso, sou contra a INDIFERENÇA e lamento pelos INDIFERENTES! Por nós próprios, porque ninguém vive sozinho neste mundo, sejamos SOLIDÁRIOS! Didinho

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

21.11.2010

Fernando Casimiro (Didinho)O maior desafio para todos os guineenses é o de criar mecanismos de mudança para a Guiné-Bissau!
 
Por muito que custe a alguns reconhecer o pioneirismo do Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO na sensibilização e consciencialização dos guineenses através do mundo virtual, numa primeira fase, seguida de réplicas de transcrição escrita e radiofónica, mesmo na Guiné-Bissau, a realidade não engana, por haver registos de todo um processo nunca antes imaginado ou posto em prática por nenhum outro guineense.
 
Mas será que há, nos dias de hoje, paralelismo entre o nosso trabalho e o que designamos como sendo sensibilização e consciencialização para a promoção da cultura da Cidadania, dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Social na Guiné-Bissau, com o trabalho que alguns confundem como sendo de jornalismo e, por isso, dado à informação e formação do cidadão na abrangência da vasta área que é a Cidadania?
 
Muito sinceramente, penso que muitos guineenses não conseguem ainda distinguir entre a informação capaz de formar consciências e a (des) informação capaz de manipular e destruir consciências.
 
Ter um blog nos dias que correm é, para alguns, sinónimo de intelectualidade.
 
Quando criei o Projecto CONTRIBUTO em 2003, nem sequer me lembrava do termo intelectualidade... Porém, hoje vejo que ao longo de mais de 7 anos, de permanente trabalho de sensibilização e consciencialização, conseguimos introduzir muitas palavras e expressões novas na comunicação diária (escrita e oral) dos guineenses.
 
Palavras e expressões que não faziam parte do quotidiano dos guineenses e que hoje, são pronunciadas alto e em bom som em diversos meios, por pessoas mais ou menos distintas...graças ao CONTRIBUTO!
 
Em Maio de 2003 assumi inequivocamente que o Projecto que acabara de criar não era, não seria um Projecto informativo, do tipo órgão de comunicação social.
 
Assumi-o, pela coerência, por não ter carteira profissional de jornalista (se assim fosse, estaria a trabalhar como jornalista profissional), mas, sobretudo, pela definição e caracterização dos ideais do próprio Projecto. Não podia enganar a ninguém que o site era um órgão de comunicação social, sabendo que não produzia, nem produzo notícias, dignas do termo!
 
O CONTRIBUTO foi pensado e criado para promover o debate de ideias, para ajudar os guineenses a reflectirem mais e melhor; para que se consiga consciencializar as populações sobre os seus direitos e deveres; para ajudar os governantes, mesmo denunciando e criticando as suas más práticas, a terem uma postura de respeito para com o povo e a República!
 
Produzimos opiniões, reflexões e análises sobre acontecimentos, factos e notícias, dados a conhecer publicamente por órgãos de comunicação devidamente identificados e registados oficialmente como tal.
 
Produzimos leituras e interpretações de carácter sociopolítico dos desabafos da sociedade, mas não podemos, não devemos dizer que, por escrevermos, somos jornalistas, e que o nosso site é um órgão de comunicação social.
 
Somos pensadores, num conceito mais abrangente e não jornalistas!
 
Também há entre colaboradores do nosso Projecto pessoas formadas na área da Comunicação Social, que por saberem e bem o que isso significa, respeitam o compromisso de fidelidade para com o estatuto profissional, bem como a relação que deve existir entre o cidadão Jornalista e o cidadão leitor. Por isso, não assumem a produção de notícias no nosso site.
 
Nós pensamos o país, abordamos diversos sectores de actividade geral da Guiné-Bissau. Promovemos e divulgamos os detalhes do país, inclusive, fomos nós, em primeira instância, a disponibilizar muita documentação sobre a Guiné-Bissau que hoje qualquer um encontra na Internet sem nenhuma referência da fonte (www.didinho.org)onde a documentação foi obtida.
 
Muitos jornais de vários países referem-nos como órgão de comunicação social, porque conseguimos disponibilizar no nosso site muitos dados sobre a Guiné-Bissau que em mais lado nenhum estão disponibilizados; conseguimos fazer análises da situação do país, de forma sustentada e cada vez mais apreciada, dado o facto de se pensar até há pouco tempo não haver cabeças pensantes oriundas da Guiné-Bissau.
 
Muitos estudantes e investigadores, guineenses e de diversos países procuram no nosso site todo o tipo de materiais para as suas necessidades.
 
Muitos estudantes e investigadores guineenses e de diversos países escrevem-nos, pedindo colaboração diversa para os seus trabalhos académicos. Quase sempre conseguimos ajudá-los.
 
Não nos gabamos de nada, apenas cumprimos o dever de dar a conhecer a Guiné a quem quer/quiser conhecê-la detalhadamente.
 
Não pedimos nada em troca, nem disputamos o que quer que seja com quem quer que seja.
 
Sabemos apenas que o trabalho que fazemos em relação à Guiné-Bissau, não tem paralelo no mundo virtual e não só; na Guiné-Bissau e não só!
 
Se optássemos por produzir notícias sobre a Guiné-Bissau, não iríamos reproduzir o que as Agências Noticiosas estrangeiras disponibilizam. Para isso temos a nossa secção de links, com diversas fontes noticiosas que os leitores podem aceder. Mesmo nesta matéria, muitos dos links agrupados no nosso site e agora vulgarizados e referenciados por muito boa gente, foi graças a nós. Também fomos os pioneiros na pesquisa e disponibilização de canais e meios de informação credíveis para consulta dos nossos leitores, havendo aproveitamento disso por outras pessoas e entidades.
 
Se optássemos por ser um órgão de comunicação social, teríamos necessariamente que ter equipas de trabalho, no terreno, ou seja na Guiné-Bissau, mas equipas que não resumissem as suas actividades a Bissau e ao dia-a-dia do Primeiro-Ministro, por exemplo.
 
Produzir notícias não é fazer política ou politiquice e muito menos é um exercício de opinião!
 
Se optássemos por produzir notícias, teríamos que definir estratégias de abordagens sectoriais do país e directamente relacionadas com as pessoas e neste aspecto, foi bom terem surgido 2 jornais guineenses na Internet: o Nô Pintcha e o Gazeta de Notícias.
 
Se optássemos por produzir notícias, teríamos sempre que indicar ao leitor onde começa e acaba a notícia; onde começa e acaba a opinião!
 
Se optássemos por produzir notícias, teríamos que ter em conta o perfil profissional e humano de uma eventual equipa de jornalistas credenciados e comprometidos com a DECÊNCIA!
 
Hoje fala-se de coragem e de corajosos; da Verdade e dos seus donos, esquecendo-se que um malcriado não é um corajoso e que a verdade da conveniência é apenas e só isso!
 
O CONTRIBUTO, por não ter donos da verdade, reporta todas as verdades, admitidas no contexto de produção de opinião e é por isso que reúne uma infinidade de colaboradores entre guineenses e amigos da Guiné-Bissau, fazendo abordagens aos mais diversos assuntos da vida do país , mas também, do Mundo!
 
Hoje, caminho desbravado, todos são combatentes de fina pena...
 
No próximo capítulo e porque caminhamos a passos largos para a constituição oficial da nossa Associação, falarei do nosso site www.didinho.org e da sua importância no mundo virtual, com apresentação de dados oficiais e não com números forjados por mim.
 
 
 

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

 

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 


PROJECTO GUINÉ-BISSAU: CONTRIBUTO - LOGOTIPO

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