Vários foram os pedidos que nos chegaram solicitando uma lista de nomes próprios da Guiné-Bissau. Aqui fica um apanhado por ordem alfabética, não exaustivo e que poderá ser completado a todo o momento com novas contribuições. Infelizmente, não estão contemplados todos os grupos populacionais da Guiné-Bissau por não termos conseguido informações dos nomes seus.
Para cada nome indicamos o género, a etnia a que corresponde e, na medida do possível, o significado.
Provavelmente, existem imprecisões ou mesmo erros nos significados, ortografias e etnias atribuídas aos nomes. Assim, todos os comentários, sugestões, acréscimos e correcções serão bem-vindos.
A realização desta recolha foi possível graças às informações dadas pelos nossos colaboradores:
Fernanda Tavares
Solita Fernandes
Nu Barreto
A. Marques Lopes
Incanha Intumbo
Armando Albino Arafã
Enfamara Cassamá
Augusto Gomes
Rogado
Jeremias Sani
Nené Montenegro
Abreviaturas e símbolos usados:
n.f. : nome feminino
n.m. : nome masculino
n.f. e m. : nome feminino e masculino
sig: significado
* : Ver o texto Discutindo a morfologia de alguns nomes balantas, de Incanha Intumbo.
lista de nomes
Abduramani (n.m. fula)
Abess (n. f. manjaco)
Abna* (n. m. balanta) Forma o verbo abá ‘matar’.
Abu (n.m. fula, mandinga, biafada e saracolé)
Acubodon (n. m. bijagó) sig.: nunca mais acontecerá
Ádama (n. f. fula)
Adul (n. m. fula)
Adulai (n. m. fula)
Akadite (n. m. bijagó) sig.: não deve ser informado
Aladje (n.m. fula, mandinga, biafada, nalú, sosso, badjara, djacanca e saracolé) sig: aquele que fez a peregrinação a Meca.
Alanan* (n. f. balanta) sig. em crioulo: "kin ki misti" , em português: “quem quer”
Alanso (n.m. mandinga) sig.: “Deus ajuda-me”.
Alarba (n. m. fula) sig.: quarta-feira. Nome dado aos rapazes nascidos numa quarta-feira
Alassana (n.m. fula)
Alcamussa (n. m. fula) sig.: quinta-feira. Nome dado aos rapazes nascidos numa quinta-feira
Alfa (n. m. fula)
Alfuceine (n.m. fula)
Algássimo (n.m. fula)
Alimatu (n. f. fula)
Aliu (n.f e.m. fula)
Almami (n.m. fula e mandinga) sig.: mestre das cerimónias religiosas muçulmanas (sacerdote da Mesquita)
Amaiaptak (n. f. manjaco)
Amandepiodj (n. f. manjaco)
Amankana (n. f. manjaco)
Amatidjane (n.m. fula)
Aminata (n. f. fula)
Ammbodina (n.f. bijagó)
Ansumane (n. m. fula e mandinga)
Apily (n. f. manjaco e pepel)
Apodida (n. m. bijagó)
Applop (n. f. manjaco)
Aputi (n. m. pepel)
Arafin (n. f.manjaco)
Arfandim
Aruna (n.m. fula e mandinga)
Assana (n.m. fula)
Assete (n. f. e m. fula) sig.: sábado. Nome dado às meninas nascidas num sábado
Aua (n. f. fula)
Aulé (n. f. balanta) Nome próprio, possivelmente derivado de uule (dialecto de fora) ou aule (dialecto de kentohe) ‘irã’, espécie de divindade na religião animista professada por grande parte dos povos Guiné-Bissau.
Baconteceraensen (n. m. bijagó)
Babetida* (n. f. balanta) sig.: «só vós» ou «só eles» e plausivelmente « só nós ».
Bacar (n. m. Mandinga)
Bacari (n. m. fula)
Baciro (n. m. mandinga e fula)
Baciro (n.m. fula e mandinga)
Bacoah (n. f. mancanha)
Bailo (n.m. fula)
Baio
Bala (n.m. fula)
Bapam (n. m. mancanha)
Bêia (n.m. fula)
Bela (n. m. fula)
Bera (n. f. biafada)
Besna* (n. m. balanta), sig: afugentem
Biankeia Nansanca* (n. f. balanta)
Bidinté* (n. m. balanta) (Cf. Nota 4 – BAL); dinte, forma do verbo din’a, ‘tocar’, ‘apertar’.
Binhaté* (n. balanta, f. m. embora designe com maior frequência indivíduos do sexo feminino), sig: ficaram
Binta (n. f. fula)
Blulé (n. m. balanta) sig. : retirar uma coisa oferecida. Possivelmente aglutinação do bi- com a forma do verbo lulana ‘enganar’, no sentido de darmos algo a alguém mas retiramo-lo imediatamente, porque nunca tivemos intenção de lho dar.
Boar (n. f. mancanha)
Boassat (n.m. balanta )
Bobo (n. m. fula)
Bocamir (n. m. mancanha)
Bocar (n. m. fula)
Bocari (n.m. fula e mandinga)
Botche (n. m. fula)
Braima (n. m. fula)
Brinsan (n. f. balanta) sig. em crioulo: « guarda comberça », em português: «guardar segredo». Possivelmente bi- (pronome indefinido) rin ‘guardar’ san ‘conversa’.
Bubacar (n. m. Fula e mandinga)
Bubo (n. m. balanta) Pode tratar-se de um decalque de um nome não balanta.
Bucari (n.m. fula)
Bufétar (n. m. manjaco) sig.: “Amigo/camarada”. Quando os pais, com orgulho, entendem que a vinda do recém-nascido trouxe harmonia na casa e na tabanca.
Bula (n.f. fula)
Buli (n.f. fula e saracolé)
Busnassum* (n. balanta) sig.: ‘não se metam’ ou ‘abstenham-se”. Por vezes, há contradições entre os habitantes de uma aldeia e que, embora de cunho doméstico, muitas vezes dão origem a graves conflitos. Quando uma das pessoas envolvidas numa dessas desavenças vier a ter um bebé, a criança pode chamar-se assim.
Cadi (n.f. fula, mandinga e biafada)
Cadidjatu (n. f. fula)
Cadija (n. f. fula)
Cadja (n. f. fula e mandinga)
Cadjali (n.m. mandinga e fula)
Cálido (n.m. fula)
Califa (n.f. fula)
Calmicia (n. f. crioulo)
Camary (n. m. bijagó) sig.: ainda existe
Campuny (n. f. bijagó) sig.: rapariga
Cántaba (n.m. fula)
Capunoo (n. f. bijagó)
Clode (n. m. balanta) sig.: morte
Codo (n.m. fula)
Coli (n. m. fula)
Coliba (n.m. Fula)
Compotch (n.m. manjaco) sig: criança
Conco (n. f. fula)
Corca (n. m. fula)
Cumba (n.f. fula)
Cumba (n.m. balanta)
Cumcero (n. m. bijagó) dado a uma criança desejada.
Dála (n.f. fula)
Dallá (n. f. biafada)
Demba (n.m. fula)
Dembaru (n.m. fula)
Dembô (n.m. mandinga e biafada)
Djabu (n. f. mandinga)
Djabudju (n.f. fula)
Djabula (n.f djacanca)
Djâdja (n.f. fula) sig.: irmã
Djaliba (n.m. fula, mandinga, biafada, nalú e djacanca) sig.: músico
Djara (n.f. fula, mandinga e biafada)
Djarai (n.f. fula e mandinga)
Djari (n.f. fula)
Djariatu (n.f. fula)
Djidere (n. m. fula)
Djidêre (n.m.fula)
Djiu de Nfanda* (n. m. balanta). Nome do marido de Ntobikte Nfanda é tipicamente um nome balanta.
Djomél (n.m. fula)
Djubairatu (n.f. fula)
Djulde (n.m. e n.f. fula)
Djuma (n. f. fula) sig. : “sexta-feira”. Nome dado às meninas nascidas numa sexta-feira
Dula (n.m. fula)
Dusso (n.f. fula)
Ecurubu (n. m. bijagó)
Edanne (n. m. bijagó) sig.: não vou
Etudja (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Fali (n. m. fula)
Fanta
Fatumata (n. f. fula)
Fodé (n. m. fula)
Fodéba (n. m. mandinga)
Fofana (n.m. mandinga e biafada)
Fucumba (n.f. fula)
Galle (n.f. e n.m. fula)
Gássimo (n.m. fula)
Genabo ou Genaba (n. f. fula)
Ghacacane (n. m. bijagó) sig.: errado
Ghammura (n. m. bijagó) sig.: mutilado ou pigmeu
Ghuringa (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Gibril ou Gibrilo (n. m. fula)
Guéla (n.m. fula)
Guidom (n. m. fula)
Hérr (n. m. biafada)
Idrissa (n. m. fula)
Imoutone (n. m. bijagó)
Infali (n. m. mandinga)
Infali (n.m. mandinga e biafada)
Inussa (n.m. fula, mandinga, biafada, sosso e landuma)
Iofna (n. m. balanta) sig.: sede superiores, sejam superiores.
Isnabá* (n. m. balanta) sig.: ‘deixem-nos’
Iurna* (n. m. balanta) sig.: ‘gabem-se’ .
Kabá (n.f. saracolé)
Karamó (n.m. mandinga, biafada e saracolé)
Karamoco (n.m. fula) sig.: professor
Kausso (n. m. biafada)
Kuliro (n.m. mandjaco)
Kuluté (n. m. balanta) Nome tipicamente Balanta
Kummempe (n. m. bijagó)
Kundjenne (n. m. bijagó) sig.: eles é que viram
Lamarana (n.f. e m. fula)
Lamine (n.m. fula)
Lânica (n. f. mancanha)
Lumba (n.m. fula)
Luntam (n.m. fula)
Maimuna (n. f. fula)
Malam (n. m. fula e mandinga)
Máli (n.m. fula)
Mama Samba (n.m. fula)
Mamadi (n.m. fula, mandinga e biafada)
Mamadjan (n. m. fula)
Mamadu (n.m. fula)
Mambamba (n.m mandjaco)
Mamudo (n.m. fula)
Mandú
Mansur (n.m. fula)
Mariama (n. f. fula)
Marliato (n.f. fula)
Masimô (n. m. biafada)
Maundé (n.m. fula)
Mbunh (n.m. balanta )
Mera (n. f. fula)
Meta (n. f. e m. mandinga) sig. : “Aquele(a) que é esperado(a) há muito tempo”. Nome
Midana* (n. balanta) sig. : “Não leve em conta / releve / jogue tudo para o alto”. Por vezes, há contradições entre os habitantes de uma aldeia e que, embora de cunho doméstico, muitas vezes dão origem a graves conflitos. Quando uma das pessoas envolvidas numa dessas desavenças vier a ter um bebé, a criança pode chamar-se assim.
Mumine (n. f. e m. fula). Nome dado à criança nascida depois do falecimento do pai.
Munco (n.m. fula)
Munira (n.f. fula)
Muntel (n.f. fula)
Mussá (n.m. fula)
N Coronho (n. f. bijagó) sig.: do régulo
N Djimbala (n. f. biafada)
N Kandaí (n. f. biafada)
N Tchassó (n. f. e m. biafada)
N’Bullandé (n. f. balanta) sig.: ‘Puxem-se’
N’bunde (n.m. balanta)
N’bunha (n.m. fula)
N’gadi (n.f. fula)
Nâhli (n.m. fula)
Naiana (n.m. manjaco e balanta)
Nala (n. f. mancanha)
Nanhara (n.f. bijagó)
Nassim (n. m. manjaco) sig.: “Chefe da aldeia”. Nome dado pelos pais, sobretudo o pai, quando aspiram que o filho venha a reinar, ou, ainda, quando os pais pertencem a uma família de linhagem nobre.
N'dafá (n. m. balanta)
Ndami (n. m. balanta)
Ndepuna (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Ndjiia (n. f. mandinga)
Ndjomboco (n. m. mandinga)
Nfanda (n.m. balanta )
Nhâba (n.f. fula)
Nhâma (n.f. fula)
Nhima (n.f. fula, mandinga e biafada)
Nhinoi (n. f. bijagó) sig.: estou contente
Nhinte* (n. m. balanta)
Nimabpam (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Ntchôba* (n. m. balanta) Tcho – forma de tchoá ‘proibir’
Ntinhina* (n. balanta) sig: continuar a olhar (estou atento). Nome que pode ser dado a uma criança de cuja saúde todos duvidam porque a mãe teve uma gravidez difícil, mas que no entanto nasceu de boa saúde. Se a mãe se surpreender a olhar longamente para o filho nos primeiros momentos da vida deste, a criança pode vir a chamar-se Ntinhina.
Nuunu (n. f. manjaco)
Ocante (n. m. pepel)
Odia (n.f. fula)
Ofa (n.m. fula) sig.: abandonado, aquele que perde um dos pais logo ao nascer
Oiô (n.f. fula)
Okoba (n. m. bijagó)
Okotlôh (n. m. pepel)
Ommona (n. f. bijagó) sig.: de Ancamona
Ompané (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Onaxe (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Onor (n. f. mandinga)
Onua (n. m. bijagó) sig.: ele chegou
Opuda (n. m. bijagó)
Orandische (n. m. bijagó) sig.: que nunca foi dito
Orangona (n. f. bijagó) sig.: que veio de Orango
Orisaro (n. f. bijagó)
Oronnho (n. m. bijagó) sig.: régulo
Osemene (n. m. bijagó) sig.: hóspede
Oteadissa (n. m. bijagó) sig.: o pai de
Pansau* (n. m. balanta) sig: o agregado familiar acabou (todos os membros da família morreram ou emigraram)
Pona (n.f. pepel)
Ponda (n.f. mandjaco)
Quecuta (n. m. fula e mandinga)
Quedmil (n. f.?, m. ?, origem?)
Quemo (n.m. mandinga e biafada)
Quendin (n.m. mandinga)
Quinta (n. f. crioulo) sig.: nascida numa quinta-feira
Rabíato (n.f. fula)
Rachíd (n.m. fula)
Raci (n.f. fula)
Ramatulai (n. f. fula)
Raque (n.f. fula)
Sábado (n. f. crioulo) sig.: nascida num sábado
Sabali (n.m. fula)
Sabana (n.m. fula)
Sabaro (n. f. e m. mandinga) sig.: Quer dizer “perseverança”.
Saco (n.m. mandinga e biafada)
Sâdjo (n.f. e m.fula)
Safíatu (n.f. fula)
Saia (n. f. fula)
Saico (n. m. fula)
Saído (n.m. fula)
Saifulai (n.m. fula)
Sakala (n. m. biafada)
Sali (n. f. fula)
Salimata (n. f. fula)
Salimatu (n. f. fula)
Sáliu (n. m. fula)
Samba (n. m. fula)
Sambala (n.m. saracolé)
Sambaru (n. m. fula)
Sambél (n. m. fula)
Sambudjam (n.m. fula)
Sangonhá (n. m. biafada)
Seco (n.m. fula e mandinga)
Segunda (n. f crioulo.) sig.: nascida numa segunda-feira
Seinabu (n.f. fula)
Senco
Serifo (n.m. fula)
Seteh (n. f. bijagó)
Silá (n. m. fula)
Sira (n.f. fula e mandinga)
Sirael (n.f. Fula)
Sola (n. f. fula)
Some (n. f. balanta) sig.: cadáver
Soná (n.f. fula, mandinga, biafada e mansoanca)
Sori (n. m. fula)
Soriba (n. m. mandinga)
Suaibu (n.m. fula)
Suleimane (n. m. fula)
Sumaila (n.m. djacanca)
Sumba Nablata* (n. m. balanta)
Suquel (n. f. fula)
Taí (n. f. fula)
Talara (n. f. fula) sig.: terça-feira. Nome dado às meninas nascidas numa terça-feira
Talibé (n.m. fula) sig.: estudante
Tamba (n.m. fula)
Tcherna* (n. f. balanta) sig. em crioulo: « bô dispreza », em português: « vocês desprezaram»
Tcherno (n.m. fula)
Tchernodjo (n.m. fula) sig.: senhor professor
Tchetaná*(n. m. balanta) sig.: estar de pé
Tchondi (n.m. saracolé)
Teném (n. f. fula) sig.: segunda-feira. Nome dado às meninas nascidas numa segunda-feira
Tenemba (n. f. fula e mandinga)
Tepanghe (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Tidjane (n. m. fula)
Tumane (n.m. fula)
Turis (n. m. manjaco)
Uié
Ulé (n.f. fula)
Ulematu (n.f. fula)
Úmaru ou Úmaro (n. m. fula)
Ummbouka (n. m. bijagó) sig.: que devia sentar-se
Upa'Brenh (n.m. manjaco) sig: rapaz do mato
Upa'Brindjan (n.m. manjaco) sig: rapaz da morança de Brindjan
Upa'Brungal (n.m. manjaco) sig: rapaz de cabaceira
Upa'Kalinganar (n.m. manjaco)
Upa'Kantany (n.m. manjaco) sig: rapaz de corda
Upa'Karungal (n.m. manjaco) sig: rapaz da morança[i] de Carungal
Upa'Langa (n. m. manjaco)
Upa'Nalipy (n.m. manjaco) sig: rapaz esperto
Upa'Ptak (n.m. manjaco) sig: rapaz da morança de Cambua
Upa'Ter (n.m. manjaco) sig: rapaz de Jeta); a palavra "Ter", significa Jeta...
Uramia (n. m. balanta), de quem já foi ao fanado (iniciação)
Uri (n. f. e m. fula) sig.: Vida
Ussera (n. m. manjaco)
Ussufi
Ussumane (n. m. fula)
Wan (n. m. balanta). Possivelmente de wa ‘vamos’.
Watna (n.m. balanta) Possivelmente de wate ‘ir (embora)’, (Cf. Exemplo 1) Uma tradução aceitável seria ‘força, vamos embora’, podendo ser equivalente ao ‘nô pintcha’ do crioulo guineense.
Yamasse (n.f. m. bijagó) sig.: não podem
Yamate (n. m. bijagó) sig.: ainda estão de pé contra mim
Yammauka (n. f. bijagó) sig.: ainda estão sentados
Yammegho (n. f. bijagó) sig.: queriam que
Yasin (n.f. fula)
Yatira (n. f. bijagó) sig.: ainda não conseguiram
Yetán (n. m. biafada)
Yura (n.f. fula)
NOMES DE CASA[ii]
Baifass (n.m. crioulo) sig.: vai rápido. Nome (nome de casa) dado a crianças cujas mães tiveram nados mortos. Chama-se assim os recém nascidos para "enganar" a sorte ou então deita-se o bebé perto de uma fonte e aguarda-se que alguém o recolha para criar, afastando de si a “alma ciumenta” que não quer que se tenha um filho.
Cudjido (n. m. crioulo) sig.: recolhido. Nome (nome de casa) dado a crianças cujas mães tiveram nados mortos. Chama-se assim os recém nascidos para "enganar" a sorte ou então deita-se o bebé perto de uma fonte e aguarda-se que alguém o recolha para criar, afastando de si a “alma ciumenta” que não quer que se tenha um filho.
Negado (n. m. crioulo) sig: negado. Nome (nome de casa) dado a crianças cujas mães tiveram nados mortos. Chama-se assim os recém nascidos para "enganar" a sorte ou então deita-se o bebé perto de uma fonte e aguarda-se que alguém o recolha para criar, afastando de si a “alma ciumenta” que não quer que se tenha um filho.
[i] conjunto de habitações pertencentes à mesma família
[ii] Ver Nomi di kasa de Jorge Ampa, Papia 1, 2 1991 , p. 119-121, http://www.unb.br/il/liv/public/ampa.htm
NOMI DE KASA - Jorge Ampa
MORFOLOGIA DE NOMES BALANTAS Incanha Intumbo 24.01.2009
PUBLICAÇÃO INICIAL - 11.01.2009
Actualizações:
18.01.2009
24.01.2009
10.02.2009
22.02.2009
26.03.2009
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO