“MULHER”

 

Nancy Schwarz (*)

08.05.2009

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nancy.schwarz73@googlemail.com

 

Como mulher que sou, abordar a temática que foi lançada por esta “oficina de escrita”, exige de mim, não só uma análise quase cínica, mas ainda o pleno emprego da subjectividade. Contudo, desde que os sentimentos não asfixiem a consciência, não vejo mal algum, deixar-se levar pelos sentimentos.

 

Para construir um discurso sobre o fenómeno em questão – “A Mulher”, tive que recorrer ao meu “baú” de reflexões e de hipóteses acumuladas.

 

MULHER!

 

v Esposa.

v Mãe.

v Dona de Casa.

v Altruísta.

v Dedicada.

v Possuidora de um Elevado Espírito Auxiliador.

v Fonte de Sabedoria inesgotável.

 

Dito de outro modo, a Mulher NÃO é “um ser inferior”, por isso, NÃO nos devemos sentir diminuídas perante os homens (de modo algum).

 

Devemos sim:

 

ü  Construir a Nossa auto-estima.

ü  Orgulharmo-nos das Nossas características inatas.

ü  Lutar contra a condição de subordinação secular implementada pelo homem. 

ü  Lutar contra a castração das Nossas ideias, opiniões e acções, levada a cabo por homens que monopolizam o Mundo. 

ü  Rejeitar o argumento machista esboçado por homens astutos de nos reduzir a meras escravas sexuais.

 

Mulheres, sabiam que Nós somos a última CRIAÇÃO PERFEITA de DEUS??!

 

Segundo a Bíblia Sagrada, DEUS disse: “Não é bom que o homem esteja só: Far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos Céus, (...). Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, (...) e tomou uma das suas costelas, (...) formou uma mulher” (Genesis 2:18).

 

Como se pode constatar com esta passagem, DEUS não retirou uma parte das costas do homem para criar a mulher, retirou sim, uma parte da costela deste. Nesta ordem de ideia, tanto o homem como a mulher têm direitos e deveres iguais.

 

Mulheres, mudar a Nossa condição é possível, se agirmos energicamente e, em particular, intervirmos no Ensino, visto que é nas Escolas que a campanha para se restabelecer a verdade deve começar.

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(*) Licenciada em Sociologia pela Universidade Lusófona de Lisboa.

 

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