ISTO É QUE É O DEBATE DE IDEIAS, OU A GUINÉ PARA ALÉM DO GENERAL?

 

 
COMENTÁRIO PUBLICADO NO BLOG DE INÁCIO VALENTIM
Anónimo disse...
Meu caro Valentim, Produzir bons artigos como você tem estado a fazer implica sempre parar, pensar e reflectir. Ainda bem que acordou do seu sono ao lado das pessoas que só sabem produzier lixos. Ja que se curou da quela má companhia procure curar também a sua antipatia contra o GENERAL NINO VIEIRA. As sua análises são excelentes mas pecam por ódio ao seu PRESIDENTE.
Passar bem.
21 de Julho de 2007 19:23

 

Por: Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

01.08.2007

Desde que criei o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO a 10 de Maio de 2003 que resolvi dar a minha cara e o meu nome por ele, sabendo de antemão, pela caracterização do mesmo, que era um Projecto que ia mexer com consciências e, portanto, ser incómodo para muita gente.

Sempre me mentalizei de que iria ter amigos neste Projecto, mas também inimigos ao longo do tempo, consoante o terreno que fosse pisando.

Defini desde o princípio o que significava este Projecto, ímpar a nível de toda a lusofonia, tendo em conta os vários tópicos do seu conteúdo e, acima de tudo, a definição principal, que o caracteriza: Projecto de reflexão, sensibilização e debate de ideias.

Posso me gabar de ter sido o pioneiro deste tipo de iniciativa em relação à Guiné-Bissau!

A pouco e pouco surgiram pessoas interessadas em colaborar e hoje, este Projecto tem a dimensão e o reconhecimento que tem graças a muito trabalho, a muita criatividade e principalmente, ao compromisso e "cumplicidade" na busca de respostas e soluções para os problemas da Guiné e dos guineenses.

Até ao regresso de Nino Vieira ao país, que possibilitou a sua candidatura às eleições presidenciais de 2005, nunca tinha havido apontamentos de discordância em relação aos temas apresentados pelo Projecto CONTRIBUTO.

Depois disso e tendo em conta todo o meu desempenho na sensibilização dos guineenses no sentido de não votarem em Nino, até alguns colaboradores do Projecto CONTRIBUTO resolveram deixar de o ser, passando-me a tratar como inimigo!

Esses e outros conterrâneos que por serem apoiantes de Nino Vieira, achavam e acham que deve-se esquecer tudo o que o Nino fez de mal e deixá-lo dirigir o país como bem entender, sendo que basta dizer simplesmente que Nino não é o principal responsável pela situação por que passa a Guiné, para ilibá-lo de qualquer responsabilidade, sustentam!

Hoje congratulo-me por haver inúmeros blogues e alguns sites sobre a Guiné-Bissau, sendo que alguns com definição do que fazem e outros, simplesmente, sem estatuto definido.

Fico contente por saber que ajudei a criar o espírito de análise e reflexão nos guineenses, pelo menos nas camadas mais jovens que têm acompanhado o Projecto CONTRIBUTO não só os que estão na Guiné, mas também, os que estão espalhados um pouco por todo o mundo!

Conheço Inácio Valentim desde 2004, foi ele quem se me dirigiu, depois de ter tomado conhecimento do Projecto CONTRIBUTO.

Lembro-me da forma como se me dirigiu na primeira mensagem que me enviou:

" Querido Dr. Fernando Casimiro"

Respondi ao Inácio entre outras coisas, que não era Dr. de coisa nenhuma e fi-lo sentir à vontade comigo desde esse dia.

Sempre apreciei a forma de escrever do Inácio Valentim e foi através do Projecto CONTRIBUTO que ele começou a promover as suas reflexões, isto falando de análises político-sociais.

O Inácio e outros colaboradores ajudaram a expandir o Projecto, que, por sua vez, ajudou a promovê-los, sendo que muitos que hoje falam do Inácio tomaram contacto com ele através dos seus textos publicados no Projecto CONTRIBUTO.

Hoje admira-me que, pessoas que mal conhecem Inácio Valentim, insurgem-se contra a minha pessoa, alegando fazer comentários sobre o meu último artigo/resposta ao texto de Inácio Valentim " A GUINÉ PARA ALÉM DO GENERAL"

Admira-me que, de uma troca de pontos de vista, com base na cordialidade, no respeito e acima de tudo, dando mostras de haver argumentos para um debate sério e positivo sobre a questão levantada pelo Inácio, apareçam uns tantos anónimos decididamente dispostos, não a debater as opiniões apresentadas, mas, fundamentalmente, dizerem que o Didinho é isto, ou aquilo etc.

O que me admira é o facto dos comentários serem todos anónimos, (têm medo afinal do quê, meus senhores?) e terem sido publicados após avaliação do Inácio Valentim, com os argumentos que sustentam pura e simplesmente dor de cotovelo, para não dizer ódio à minha pessoa.

É este tipo de debate que o Inácio quer promover? A liberdade de expressão aqui promovida é positiva para o debate que se pretende?

É esta a Guiné para além do general?

Estes comentários são em defesa do Inácio Valentim? Porquê? Que mal escreveu o Didinho contra o Inácio?

Se a essência dos mesmos não é contribuir para o positivismo do debate sobre este assunto, como se pode constatar, então quais são as motivações que fazem com que o Inácio as publique? Desgastar a imagem do Didinho?

Sinceramente... Já levo alguns anos nesta caminhada, passando por muitos obstáculos que me têm sido colocados!

Todos esses anónimos juntos, o que é que têm para mostrar ou dar aos guineenses?

Conheço muito poucos guineenses analistas ou comentadores com trabalhos publicados em jornais, revistas ou blogues!

Alguns dizem que o Didinho arranja confusão com todos... Até mencionaram o nome do meu amigo Umaro Djau, com quem tenho uma relação privilegiada a nível de divulgação de trabalhos sobre a Guiné.

Será que responder a um artigo de opinião é fomentar confusão?

Eu que criei um projecto de debate de ideias tenho que me remeter ao silêncio só para agradar a terceiros?

Os guineenses que leram quer o texto do Inácio Valentim e também o meu, sentem-se envergonhados pelos conteúdos e formas apresentados nesses 2 textos? Não se deveria elogiar a capacidade de análise, ainda que discordantes e a forma de escrever que estes 2 textos apresentam?

Quantos guineenses conseguem escrever tão bem como o Didinho e o Inácio Valentim, modéstia à parte?

Quantos dos anónimos não passam várias vezes por dia pelo site www.didinho.org um espaço onde há um pouco de tudo sobre a Guiné?

Quantos guineenses conseguiram fazer e manter um trabalho como o Projecto CONTRIBUTO?

O Didinho por acaso só escreve sobre o Nino? Convido-vos a lerem os diversos textos na secção editorial para não serem tão injustos, ainda que por esquecimento...

Mas podem ficar cientes de que continuarei a escrever sobre o Nino como tenho feito até aqui! Isso faz parte do meu trabalho de sensibilização, o que não é a mesma coisa para quem escreve sobre o que quer, porque não definiu as suas motivações!

Eu defini as minhas e é com base nisso que desenvolvo o meu trabalho!

Não tenho que dizer aos outros o que devem escrever ou como devem fazê-lo, por isso, não aceito que alguém se intrometa no que devo escrever ou como devo fazê-lo. Isto não é uma empresa com chefias de áreas em que o director estipula o que os outros devem fazer! Estamos perante cidadãos com direitos e deveres, cada um com a sua liberdade, mas também, ciente das suas responsabilidades. A haver sugestões para determinada classe, neste caso cidadãos que emitem opiniões sobre a Guiné-Bissau, quem sugere deve primeiro respeitar o trabalho dos outros e saber que não está acima deles!

Hoje ao falar com o Inácio Valentim, disse-me o seguinte: As pessoas podem escrever sobre o Nino, mas não devem escrever lixos sobre o Nino... É caso para perguntar: João Carlos Gomes escreveu ou escreve lixo?

Será que o Inácio Valentim conhece Nino Vieira melhor do que João Carlos Gomes?

Será que Inácio Valentim está tão bem inserido no meio diplomático internacional como João Carlos Gomes?

Conhece Inácio Valentim o João Carlos Gomes? A mim disse-me que não... Então, como pode fazer todos os juízos que fez e faz sobre o que escreveu João Carlos Gomes?!

O Didinho escreveu ou tem escrito lixo?

Será que fica bem ao Inácio Valentim falar desta forma sobre o João Carlos Gomes ou sobre mim?

Ontem ao falar com ele, disse-me o seguinte: Muita gente que me escreve pergunta-me se não sabemos escrever mais nada para além de escrever sobre o Nino... E eu retribui-lhe desta forma: Porque não perguntaste a essa gente quais as suas contribuições noutras matérias, para complemento de outros temas sobre a Guiné, já que nós estamos empenhados com o Nino? Porque é que essas pessoas não escrevem sobre outros assuntos?

Nos comentários que encontrei no blogue do Inácio Valentim, até há quem diga, de forma indirecta, que o Didinho é um falso guineense...

Deixo que cada um analise à sua maneira os diversos comentários publicados após terem sido avaliados pelo Inácio Valentim.

Afinal o que está por detrás disto?

De um simples texto/resposta, supostamente para debate, aproveita-se para descarregar ódios ou abrir espaço para "julgamento" do Didinho, caro Inácio Valentim?

O tempo nos dirá!

O que sei é que sem este trabalho de sensibilização, divulgando e denunciando a ditadura, hoje a Guiné estaria bem pior, ou seja teria regressado aos tempos de totalitarismo de Nino Vieira!

Quem tiver bom senso saberá chegar a esta conclusão!


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"A GUINÉ PARA ALÉM DO GENERAL"

9 Comentários - Mostrar mensagem original Fechar comentários

Anónimo disse...
Isto é uma bomba. O nino vieira vai gostar de saber que um dos seus mais ferroz crítico está agora a defendê-lo. Gosto do seus artigos e concordo que a sociedade civil tem que fazer mais, mas não gosto da defesa que faz do ditador.

27 de Julho de 2007 15:33

 
Anónimo disse...
Espero que os leitores deste site tenham a corgame de reflectir e de fazer um profundo exame de consciência e que cheguem a mesma conclusão de que não podemos, de forma alguma,reduzir os problemas que afligem actualmente o nosso país a imagem do general Nino. Em vez de guerras e contínuos insultos e indigências nos váarios sites, porque não se trabalhe de forma unida a fazer ruir o solo debaixo dos pés de Nino e dos dos seus cólitos se esse o objectivo? Tenho muita pena que os Guineenses estejam a dar um demasiado peso a Nino Vieira e que a sua "desintronização" inibasse, hipso facto, os Guineenses do árduo combate pela Reconstrução Nacinal. Vivemos ou se quiserdes sobrevivemos obcecados pela imagem do general.Obcecados como estamos e perseguidos pela sua incontornável imagem já implantada na nossa pobre mente, o que faremos e seremos quando finalmente o fantasma desaparecer da cena política guineense?

30 de Julho de 2007 1:19

 
Anónimo disse...
Se me é permitido, alinho na observação aqui feita. Pois na verdade se repararmos para os espaços electrónicos de artigos e opiniões sobre a Guiné, há uma visão muito redutora e simplista senão mesmo bacoca de que os problemas da Guiné se reduzem à pessoa do Nino Vieira.
Não deixa de ser um dos maiores responsáveis, mas não é por aí que iremos encontrar soluções para todos os problemas. A evidência demonstra que o próprio debate político sobre a Guiné perdeu interesse na medida em que os tais “detractores” já não têm mais nada para vender e/ou intrigar, e, Vieira está na presidência.

31 de Julho de 2007 0:34

 
Anónimo disse...
A vida é isso mesmo. Força não ligue às pessoas que vêem o mal em tudo. Só os loucos é que podem pensar que este artigo é escrito em defesa do general.

1 de Agosto de 2007 0:23

 
Anónimo disse...
Isso é mesmo de quem procura ter sempre um protagonismo quis criticar um artigo e mesm isso nao conseguiu se nao vegamos.

"Nino é um problema social, pois alastram-se as más práticas herdadas ou permitidas pelas suas passagens pelo poder e ao pensarmos que, quando ele deixar de existir, o país finalmente estará bem, seremos surpreendidos com os muitos "Ninos" que o Nino Vieira vai produzindo a cada dia que passa, na Guiné-Bissau!"

nao sei em que que difere com aquilo que o valentim diz ser o problema social. muita pena, muita pena no ribatejo. Depois do DR HIstoriador agora é a vez do Dr Politólogo, tudo por ciumes de falta de formacao e falta de capacidade critica. Passar bem no ribatejo

1 de Agosto de 2007 0:45

 
Anónimo disse...
Porquanto for possível uma inversão dos acontecimentos não podemos nos contentar com o estado de inacção permanente no nosso País.
Explica-se pela anarquia de mentalidade mesmo sendo a partir do pressuposto da diferenciação positiva.
Nos encontros e desencontros da nossa história o homem pecou por falta de instruções, cultivou uma mentalidade retrógrada e estúpida que hoje nos queixamos.
Privilegiou-se o espírito de mais forte, o mais corajoso, aquele que não morre, que não tem medo e que mete medo a todos: «O Matcho».
A competência nunca foi considerada um valor na nossa sociedade.

Hoje por limitações de conhecimento, estamos sujeitos à toda uma forma facilitista e menos clara de chegar ao poder.
Se porquanto o exercício da democratização real do nosso País passa necessariamente pela libertação dos seus cidadãos de preconceitos tais como: O tribalismo, o amiguismo, a simpatia, admiração, veneração, idolatria, que não passam de cegueiras cimentados muitas das vezes pelo obscurantismo, analfabetismo e outros males reflexos do nosso atraso humano..
Seremos obrigados hoje a reconhecer que a dificuldade em afirmação de valores humanos que transcenda a nossa vontade, determina em larga escala a nossa situação.
Quero com isso dizer que aqueles que realmente sabem, têm competência etc., não conseguem impor porque não têm expressão popular traduzidos em votos que na democracia dá o direito de dirigir o Estado.
Se tivermos em conta a questão de oportunismo, que é em que se mergulhou o País, mesmo aqueles que são possuidores de formação universitária têm se limitado a fazer o papel papão.
A seriedade é hoje uma questão muito preocupante no estatuto do homem Guineense, na medida em que temos tido grandes dificuldades em reconhecer esse valor naqueles que nos têm governados.
Continuamos a ter essa dificuldade perante aqueles que nos aparecem a mobilizar e a pedir votos - políticos. Os nossos políticos que perante os cidadãos hoje são uma coisa amanhã são outra.
Os políticos sem respeito sem credibilidade, sem “personalidade” que se movimentam atrás do bom pão, água, luz…
Doutores e Engenheiros da mendicidade…
E, porque será que temos de atribuir tudo isso ao João Bernardo?
Porque será que não devemos reconhecer uma Guiné para além do Nino?
Ou será que já passamos uma esponja na Guiné sem Nino, a Guiné do Kumba Yalá?
Tivemos por acaso alguma vantagem com aquela Guiné do Kumba e o PRS?
Penso que não. Por isso recuso-me a considerar Nino Vieira um problema nem político e muito menos social, pois a liberdade de cidadania deve ser igual para todos e que a sociedade julgue e reaja perante cada candidato à governação do País.
Parabéns Inácio pelo realismo e objectividade com que escreveste este artigo.
A irracionalidade e exageros na forma como alguns pseudo-caciques têm estado a enfatizar o papel actual do Nino Viera na condução dos destinos do País, é no mínimo anedótico e patético para qualquer cidadão mais atento e esclarecido.
É preciso combater e derrotar Nino nas urnas, como devia ser feito e conseguido antes que arrebentasse a guerra de 98.
Não tenhamos ilusões. De nada servem os ataques na Internet nem com “cem mil” abaixo-assinados num Contributo atabalhoado e sem credibilidade.
Todos os cidadão Guineenses são livres de emitirem as suas opiniões, e os seus pontos de vistas.
Ninguém é dono da Verdade Absoluta.

1 de Agosto de 2007 9:17

 
Anónimo disse...
Bem feito, foste avisado ha muito tempo e tiveste tempo suficiente para saber que o nandinho é um doente que só quer protagonismo. Por acaso sabia que andava a telefonar ao primeiro ministro para lhe dar indicações de como deve governar e sugerir que coloque pessoas de sua laia no governo? Bem feito para si, ai ai ai campo quinti na cuntum di bás. nando kankuram capli de julio de matos. O pior é que o gajo nem o texto consegue interpretar. Quem esta habituado a produzir lixo não pode preferir que o odor de lixo.

1 de Agosto de 2007 12:15

 
Anónimo disse...
Com todo o respeito, mas discordo completamente com o comportamento do Didinho. Não vejo em nada que possa dizer que o Valentim deu um tiro no pé, será que ser bom crítico implica atacar sempre o Nino Vieira? Quem é o didinho para estar sempre a criar confusões com os seus proprios aliados. Ja foi com o Umaro Djau, com o Leopoldo....pessoa decentes. Quem será o próximo?

1 de Agosto de 2007 12:45

 
Anónimo disse...
Para mim, a questão é tentar ver no fundo quanta gente boa literalmente e culturalmente falando continua escrever para o site contributo? Uma pessoa com muito boa formação quer estar sempre ao lado dos bons e não ao lado de um poço constante de confusão. Julgo que para que as pessoas saibam que estamos vivos não precisamos de inventar sempre coisas intrigas da net. O didinho limita-se a reproduzir o que os outros lhes dizem e não consegue fazer uma análise genuina das coisas. Esta reflexão vem em boa altura, a onu está desposta a apoiar a guíné no combate a droga. não se prende de animo leve um presidente só os analistas falhados é que podem confundir divirgências pessoais com com as vontades políticas.

1 de Agosto de 2007 17:10

 
 

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"A GRANDE “SELVA” SELVAGEM"

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Anónimo disse...
Meu caro Valentim, Produzir bons artigos como você tem estado a fazer implica sempre parar, pensar e reflectir. Ainda bem que acordou do seu sono ao lado das pessoas que só sabem produzier lixos. Ja que se curou da quela má companhia procure curar também a sua antipatia contra o GENERAL NINO VIEIRA. As sua análises são excelentes mas pecam por ódio ao seu PRESIDENTE.
Passar bem.

21 de Julho de 2007 19:23

 
Inácio Valentim disse...

 

Lamento meu caro anônimo, não tenho ódio ao presidente "Nino" Vieira. Simplesmente sei fazer diferença entre a verdade e as inverdades históricas.

Inácio Valentim.

22 de Julho de 2007 11:09

 
Anónimo disse...
A Guiné-Bissau é um Estado em estado de decomposição, é preciso que juntemos as vozes solicitando a Comunidade Internacional uma acção financeira concreta para salvar aquele País.
Vocês limitam-se a criticar, e, nunca se preocupam em lançar um veemente apelo ao Mundo no sentido de passar das palavras aos actos.
Prometem, prometem, exigem cumprimentos de milhares de condições para auxiliarem com algum dinheiro, condições essas que nunca podem ser cumpridas sem que haja condições financeiras para o fazer. Um autêntico contra-senso.
Os Senhores donos de Sites e Blogs, ao invés de se limitarem a publicitar o que de mal lá se passa, podiam e de que maneira contribuir para que haja apoios concretos àquele País de maneira que se consiga pelo menos algum equilíbrio orçamental para o pagamentos de salário.
Nenhum governo sem apoios externos concretos conseguirá resolver os problemas da Guiné.
Sobre a questão da droga o Nacionalismo exige defender a nossa Guiné. Nós não cultivamos, nós não produzimos drogas.
O moribundo Estado da Guiné não tem condições de controlar e dominar a força dos narcotraficantes.
Não temos meios aéreos nem navais para atacar mais ao fundo esse problema. Devemos combatê-lo, mas que nos dêem apoios concretos e não uma mão cheia de promessas vãs que nunca mais se concretize e entretanto passam a vida a falar mal da nossa Terra.
Eles que ataquem as fontes de cultivo de droga, Colômbia por exemplo, e, também que eduquem os seu ricos filhos Europeu, Americanos e etc. a não consumirem a porcaria da Droga.
Porquê que na Holanda por ex. liberalizaram algumas drogas? Porquê que andam sempre a criar salas e mais salas de chuto por esta Europa fora ao invés de educarem os seu filhos para não consumirem as drogas?
E nós é que temos de pagar por falhas sociais do chamado Mundo rico? Deixem-se de coisas.
Um falso Guineense escreveu no seu Site que os EUA iriam agir por conta própria na Guiné por causa da droga. E porquê que não queimam os campos de cultivo em toda a América Latina?
Sejamos mais Guineenses e menos articulistas pasquinentos que se limitam a denegrir quanto mais podem a já nossa pobre e moribunda Guiné-Bissau.

Tenho dito.

26 de Julho de 2007 13:26