HOMENAGEM

 

 

 

Luís Barbosa Vicente (Cuca) *

 

 

luigicuca@hotmail.com

10.05.2007

 

Caros compatriotas,

 

Gostaria de vos propor um modesto desafio. Um desafio de aproximação, de unidade, de reconciliação e acima de tudo, um desafio para o reconhecimento e consagração de uma causa. Mas gostaria também, se me permitem, de esclarecer um pormenor: não sou e nem fui mandatado por alguém. Sou motivado apenas pelo reconhecimento e amizade que nutro pela pessoa. Sim, falo-vos de Didinho. Fala-vos desse personagem irreverente, inconformado, incansável. Quer se goste ou não, esse indivíduo, guineense de origem, ao longo destes anos, que julgo serem quatro, se me enganei não me levem a mal, dedicou, sem quaisquer margens para dúvidas, parte desse tempo à causa guineense, pelas intervenções sábias e fundadas, imbuído de espírito crítico, animador, motivador e consolador, tem-nos deliciado com o seu site Guiné-Bissau: CONTRIBUTO, presentemente www.didinho.org. Efectivamente, se no passado a cidade era o lugar onde “se aprende a ser cidadão”, hoje, por contraste, aprendemos a ser cidadãos de múltiplas comunidades, diversas e sobrepostas, através de distintos meios electrónicos – navegando em lugares públicos virtuais, participando em reuniões preparadas electronicamente em lugares remotos, e presenciando retransmissões desde espaços físicos, que se converteram em cenários globais. Foi, em parte, a estratégia adoptada por este cidadão, de levar até as nossas casas, emprego, e outros espaços, as notícias da nossa amada Guiné – Bissau. Alguém, sem formação superior, sem qualquer experiência jornalística, mas não se resignou. Fez questão, como Fernando Pessoa, François Miterrand, Pablo Neruda, Gabriel García Marquez, Simón Bolívar para não citar mais, pessoas comuns, com ou sem formação superior, simples cidadãos do mundo, de abraçar uma causa nobre, com o espírito crítico que lhe é característico, e de acreditar que é possível fazer algo de positivo, de sonhar e partilhar connosco o que lhe vai na alma. Portanto, esse desafio, como outrora alguém apelidou de Braveheart – o desafio de guerreiro, é sinónimo de reconhecimento que se nutre pela personagem empenhada, honesta e credível. Proponho, com este sumptuoso desafio, homenagear o homem, o rapaz, o miúdo, o crítico, o comentador e acima de tudo o guineense. Propunha, ainda, fomentar um convívio entre guineenses e amigos da Guiné num espaço alargado de debate, de partilha de ideias e de preocupações, através de realização de um encontro em Lisboa e no lugar e hora a combinar. Estou aqui de espírito aberto, imbuído das minhas responsabilidades, das minhas limitações e preocupações, mas sempre atento e vigilante. Em prol da Guiné-Bissau.

 

Bem hajam.

 

*Economista no Município de Rio Maior

Mestre em Administração e Políticas Públicas

 

 

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