ESTRATÉGIA DE UMA MONTAGEM E MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS

 

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinhocasimiro@gmail.com

21.03.2012

Fernando Casimiro (Didinho)Perante o posicionamento conjunto de cinco dos nove candidatos às eleições presidenciais realizadas a 18 de Março, visando a anulação do acto eleitoral, eis que uma nova estratégia com base na montagem e manipulação de números é lançada ao público, no intuito de "apaziguar" o ambiente pós-eleitoral, numa perspectiva de um grupo de pessoas limitadas na visão, reflexão e análise de textos/números/dados.

No http://www.ditaduradoconsenso.blogspot.pt/ têm sido divulgados números relativos à votação de 18 de Março, sem referência a qualquer fonte oficial, ainda que fossem ou sejam números provisórios.

Da euforia de uma necessidade toda ela apressada em anunciar/legitimar um candidato como sendo vencedor destas eleições, os dados apresentados poucas horas depois do fecho das urnas e demonstrativos de estarem a ser fornecidos por alguém "dentro do sistema" , começaram por demonstrar a grande margem de diferença entre o candidato do "governo" e os ditos "candidatos do mal".

Com o posicionamento unânime dos observadores internacionais, repartidos por diversas organizações e organismos internacionais, em como as eleições tinham sido bem sucedidas e que os resultados eleitorais deveriam ser aceites, os dados que voltaram a ser introduzidos davam conta da vitória do candidato do "governo" logo na 1ª volta...

Ontem, com o pedido de anulação do acto eleitoral por uma "FORÇA" composta Serifo Nhamadjo, Kumba Ialá, Serifo Baldé, Afonso Té, e Henrique Rosa, parou-se para pensar e pôr em prática o plano B da estratégia que visa atribuir o cargo de Presidente da República ao candidato Carlos Gomes Júnior.

O que fazer e como fazer?

DIVIDIR OS CINCO CANDIDATOS

Retirar a "vitória" já na 1ª volta ao candidato Carlos Gomes Jr., baixando o valor obtido para 49%, segundo os dados introduzidos, quando inicialmente se falava em 51 ou 52%... Promover Kumba Yalá como segundo candidato mais votado, com supostamente, 23% de votos conquistados, obrigando assim, que haja uma segunda volta entre o candidato Carlos Gomes Jr., e Kumba Yalá...num claro desafio e aposta à manipulação de uma condição: o mal menor!

Como podem surgir dados/números num espaço virtual fora do contexto das instituições vocacionadas e autorizadas para tal, fornecidos de forma manipuladora e assentes numa arrogância e falta de princípios expressos da seguinte forma:"A CNE apresenta, amanhã, às 13 horas...estes mesmos resultados. AAS"

Em busca de apoios para o mal menor, a estratégia do plano B da máquina que apoia o candidato do "governo", ao colocar Kumba Yalá na disputa da segunda volta pretende dividir desde já os cinco candidatos que reivindicaram a anulação do processo eleitoral de 18 de Março e essa reivindicação, sendo uma reivindicação de 5 candidatos, tem o peso e a força que tem!

Kumba Yalá não deve aceitar esta "oferta", a exemplo de nenhum dos outros candidatos, pois só assim poderão dar credibilidade às reivindicações apresentadas publicamente.

Cinco candidatos a presidente pedem anulação de eleições em Guiné-Bissau

 


Sou a favor do boicote às eleições presidenciais de 18 de Março e da retirada das candidaturas dos nove candidatos já validados e em desigualdade de candidatura e de oportunidades com o Primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., "candidato do governo", do mesmo governo que está incumbido de realizar as eleições, viciadas e violadas que estão todas as regras e formalidades constitucionais e legais, que sustentam um acto eleitoral transparente, livre e justo! Didinho 28.02.2012

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 

MAPA DA GUINÉ-BISSAU


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

www.didinho.org

   CIDADANIA  -  DIREITOS HUMANOS  -  DESENVOLVIMENTO SOCIAL