DADOS PARA UMA AVALIAÇÃO

RECORDANDO AMILCAR CABRAL

"Alguns camaradas, mesmo entre os que estão sentados nesta sala, têm a tendência de procurar comodidade à medida que crescem as suas responsabilidades. Há camaradas que parece que passaram vários anos à espera de responsabilidade para poderem cometer os erros que outros cometeram no seu lugar. Temos que combater isso com coragem, porque a luta é exigência, o nosso Partido é cada dia mais exigente. E aqueles que não entenderem, temos que pô-los de lado, por mais que nos doa o coração. Nós não podemos permitir que à medida que a luta avança, que o nosso povo se sacrifica por causa da nossa luta, que vários camaradas morrem e outros são feridos, ou ficam aleijados, que nós envelhecemos nesta luta, dando toda a nossa vida para a luta, em que tanta gente tem esperança em nós, tanto dentro como fora da nossa terra — não podemos permitir que alguns camaradas militantes ou responsáveis levem uma vida de facilidades e cometam actos que não estão de acordo com a nossa responsabilidade, diante de nós mesmo, diante do nosso povo, diante da África e do mundo.


Muita gente pensa que isto aqui é o quintal do Cabral, que ele é que tem que reparar aquilo que se estragou ou que alguém estragou. Estão enganados. Cada um de nós é que tem que reparar, pegar teso para corrigir, porque senão, não há nada que nos possa salvar, quaisquer que sejam as vitórias que já alcançámos. Por isso mesmo, a nossa luta é como o balaio que separa o arroz limpo do farelo, como uma peneira que peneira a farinha pilada, para separar a farinha fina da farinha de grão grosso ou de outras coisas. A luta une, mas é ela também que separa as pessoas, a luta é que mostra quem é que tem valor e quem é que não presta. Cada camarada deve estar vigilante em relação a si mesmo, porque a luta está a fazer a selecção, a luta está a revelar-nos a todos, está a mostrar quem somos nós. "


"Fazemos força para aqueles que não prestam melhorarem, mas sabemos quem vale e quem não vale, sabemos até quem é capaz de mentir. Há alguns que ainda não conhecemos bem. Os camaradas também me conhecem, conhecem outros dirigentes do Partido que respeitamos muito, porque valem até ao fim, vocês sabem isso bem. Há outros de que alguns têm medo, porque sabem que só valem porque têm a força nas mãos. Alguns de vocês que estão aqui já viram dirigentes do Partido cometer erros graves mas obedecem-lhes ainda porque têm medo deles"

 Amilcar Cabral  em: "O nosso Partido e a  luta devem ser dirigidos pelos melhores filhos do nosso povo"

Quero para mim, a Guiné-Bissau que desejo para todos os meus irmãos guineenses!

 

Há meia-dúzia de indivíduos, que dizem que escrevem sobre a Guiné-Bissau, só porque existe o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO. Pois, na verdade, a essência dos seus escritos traduz-se num único nome: Didinho, um alvo a abater, mas realmente, difícil de abater!

Por: Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

05.05.2009

Sim, devo explicações a todos aqueles que sempre foram sérios na avaliação deste nosso Projecto, contribuindo, de uma forma ou de outra para que hoje atingisse um patamar elevado nas referências sobre a Guiné-Bissau e os guineenses, através de manifestações positivas, quer criticando, quer elogiando.

Antes de mais, quero garantir a todos os que incluo nessa referência, que, não quero dar o prazer aos detractores do nosso Grande Projecto, ou aos inimigos da Guiné-Bissau e do nosso povo, de pensarem que o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO irá "fechar portas"!

Sei que estou a ser, de certa forma, injusto para todos os que sempre estiveram do lado da Guiné-Bissau e, por isso, também estiveram sempre com o nosso Projecto, mas sei que compreenderão as minhas explicações, até porque, repito, o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO não acaba!

O Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO é mais do que o Didinho, ultrapassa o Didinho! O que escrevi e mantenho, é que, por tempo indeterminado, eu, Didinho, vou ser/estar indiferente!

É uma opção estratégica, contraditória até, mas de âmbito  pedagógico, reflexo de várias constatações às quais não podia ficar indiferente. Quando se fica indiferente, não se reage e se eu não reagisse à indiferença das constatações que venho registando, estaria a ser também indiferente e a contribuir para o enraizamento da indiferença entre os guineenses. Ao fim e ao cabo, esta minha indiferença é o espelho da indiferença que vejo no comportamento daqueles que acedem diariamente ao nosso site; de muitos que estão registados como colaboradores do próprio Projecto; de instituições com quem nos relacionamos ao longo dos anos, divulgando suas iniciativas, dando a conhecer os problemas por que passam; etc. etc.

Não disse que deixaríamos de trabalhar. Podem crer que VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

A minha indiferença temporária resumir-se-á única e exclusivamente à emissão de opiniões e análises políticas sobre a Guiné-Bissau!

Felizmente e, ainda bem que assim parece, estamos muito bem servidos de fazedores de opinião, que ultimamente têm aparecido, para o bem da Guiné-Bissau e dos guineenses!

A 10 de Maio completaremos 6 anos de existência, durante estes 6 anos, sem arrogância, fizemos mais pela unidade dos guineenses que qualquer governo ou partido político guineense!

Ao longo destes 6 anos divulgamos mais a Guiné-Bissau e os guineenses do que qualquer governo ou partido político!

Ao longo destes 6 anos, lutamos pela defesa dos direitos e liberdades do povo guineense mais do que qualquer partido político e estruturas do Estado com responsabilidade na matéria!

Ao longo destes 6 anos recolocamos a Guiné-Bissau no espaço do Mundo Global!

Ao longo destes 6 anos demos voz aos guineenses, a todos os guineenses e não éramos, nem somos candidatos a nada, enquanto uns e outros se remeteram ao silêncio e à indiferença!

Ao longo destes 6 anos lutamos e continuamos a lutar por uma Guiné Positiva, sensibilizando e educando o nosso povo; defendendo os nossos irmãos, mesmo aqueles que hoje nos insultam e outros que também nos ameaçaram num passado não muito distante...

Ao longo destes 6 anos temos insistido mais do que qualquer instituição nacional, na assimilação dos valores tais como a Verdade, a Solidariedade, a Justiça, a Unidade, a Igualdade, a Paz e a Estabilidade na Guiné-Bissau e entre os guineenses!

Temos insistido na transmissão de princípios éticos e morais que possibilitem o reencontro dos guineenses com a dignidade, independentemente do cargo que cada um exerce e da responsabilidade de cada um no contexto actual do país.

Temos ajudado o nosso povo, os nossos estudantes e quadros técnicos das várias áreas de interesse pessoal e colectivo, com os valorosos contributos disponibilizados nas diversas secções temáticas do nosso site!

Proporcionamos a todos os guineenses o orgulho de terem um ponto de encontro que prestigia o país pela positiva, tal a qualidade e singularidade prevalecentes no site www.didinho.org. Não parece bem gabar-nos do nosso trabalho, mas, humildemente, sabemos do valor deste trabalho e, se alguns preferem desvalorizar a riqueza que é o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO, mostramos de que lado está a razão com trabalho, com cada vez mais e melhor desempenho!

Pedimos algo em troca para tão árdua e arriscada tarefa?

Sim, pedimos!

Pedimos a participação dos guineenses e dos amigos da Guiné-Bissau na interactividade que se criou no nosso site, como mecanismo de avaliação das suas sensibilidades perante as questões de interesse nacional apresentadas para debate, pretendendo, com isso, aquilatar o interesse das pessoas nos assuntos relativos à Guiné-Bissau e tirar ilações das estatísticas registadas, para a projecção de novas estratégias em função dos resultados obtidos.

Obviamente que isto não passa pela cabeça de muita gente. Obviamente que muitos que acedem directamente ao site www.didinho.org ou recebem os trabalhos nele publicados, através de envios por e-mail, não sabem que há necessidade de se fazer esta avaliação.

Muita gente ainda pensa que o que se publica no site www.didinho.org pode ser encontrado em qualquer espaço!

Muita gente ainda pensa que, os trabalhos que se publicam no site www.didinho.org, por ser um site criado por um guineense, estão proporcionalmente (sub) valorizados em função da própria imagem/valor do país que hoje temos...

Mas há quem sabe que este trabalho tem valor hoje e muito mais terá amanhã, porque permitirá às gerações vindouras terem registos sobre uma Guiné-Bissau que poucos ousam retratar com realismo!

Há os que sempre estiveram connosco nos bons momentos e também, nas ocasiões difíceis, opinando, criticando de forma construtiva, sugerindo inovações em função de experiências e conhecimentos pessoais, elogiando e apoiando sem reservas!

Nenhuma Mudança se faz sem a participação dos interessados na Mudança!

Temos uma média satisfatória de acesso diário ao site, desde vários pontos do mundo, incluindo a Guiné-Bissau, com bons registos de acesso, contrariamente e erradamente como algumas pessoas julgam, sem conhecimento de causa.

Quem pensa que este nosso trabalho só chega aos que estão na Europa e nas Américas, está redondamente enganado!

Sim, poucos guineenses têm computadores e Internet em casa, mas isso não significa que, não tendo esse privilégio em casa, não se tenha acesso de outra forma. Há uns bons anos, nem todos tinham televisores e vídeos gravadores, mas nem por isso se podia dizer que os guineenses não viam filmes, até porque, mesmo quando só havia 2 salas de cinema, a da UDIB  e a do Bairro d´Ajuda, mesmo pagando, também se viam filmes que passavam na Europa, nas Américas etc.

Também hoje há muitos guineenses na Guiné, que pagam, apesar da crise, para navegarem na Internet, recorrendo a espaços próprios para o efeito!

Também há muitos que imprimem artigos publicados no nosso site e distribuem-nos; alguns jornais na Guiné-Bissau chegam mesmo a publicar os nossos trabalhos, assim como há rádios que fazem a leitura de artigos nossos!

Obviamente que o nosso povo está limitado, devido à grande taxa de analfabetismo, mas isso, a nível do básico para se aceder a algo através do computador, não é deveras problemático!

 Porque me decidi pela indiferença temporária, ainda que numa estratégia pedagógica?

Vejo que a maioria das pessoas continua indiferente aos apelos, às solicitações que temos feito (não dizem sim, não dizem não), quando se pede as suas participações através de manifestações registadas, sejam elas quais forem: a favor ou contra os apelos e solicitações lançados.

Fomos os primeiros a organizar uma Petição a favor da defesa dos interesses dos cidadãos e contra a ditadura, em 24.03.2007  ABAIXO-ASSINADO CONTRA A DITADURA NA GUINÉ-BISSAU. Recolhemos apenas 174 assinaturas e tivemos a deselegância permanente de um indivíduo que através de insultos sempre tentou desencorajar a participação de mais pessoas para a assinatura da petição.

Ainda em 2007, a 10 de Agosto, lançamos outra petição de SOLIDARIEDADE PARA COM MÁRIO SÁ GOMES. Recolhemos 255 assinaturas desta petição a favor de um activista guineense dos Direitos Humanos.

Quero dizer-vos que assinei sempre todas as petições de interesse colectivo que me foram enviadas, independentemente de não fazerem referência à Guiné-Bissau. A solidariedade não conhece fronteiras!

Recentemente o Movimento Internacional Lusófono (MIL), criado desde o ano passado em Portugal e congregando várias individualidades do mundo lusófono, entre políticos, investigadores, escritores, jornalistas, defensores dos direitos humanos etc. etc., e do qual consta o meu nome (era até há bem pouco tempo o único e não sei se continuo a sê-lo) em representação da Guiné-Bissau, lançou uma Petição sobre a Guiné-Bissau, que, pelo facto de ter como 1º subscritor o Dr. Francisco José Fadul, motivou a ira de algumas pessoas, por eu, Didinho, ter assinado a referida petição.

PETIÇÃO EM PROL DA CONSTRUÇÃO DE UM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO NA GUINÉ-BISSAU 18.04.2009

A Petição em causa era a favor do Dr. Francisco Fadul, ou era a favor da Guiné-Bissau?

Para mim, apesar de conhecer as minhas limitações, sei fazer leituras e interpretar perfeitamente o conteúdo de uma qualquer petição, por isso, não tinha, nem tenho dúvidas de que o envio de uma Força Militar e Policial, Internacional, ao abrigo de um mandato das Nações Unidas era e continua a ser fundamental para a estabilidade na Guiné-Bissau!

Não mais há espaço e tempo para demagogias na Guiné-Bissau! Quando um candidato chamado Malam Bacai Sanha vem agora dizer que "Enviar uma Força militar estrangeira para a Guiné-Bissau é sinónimo de Falhanço de Estado", apetece perguntar ao senhor candidato Malam Bacai Sanha, o porquê de se ter ausentado desde 2005 da Guiné-Bissau; de ter ficado indiferente aos desmandos, às mortes, perseguições e violações dos direitos dos cidadãos, até agora, depois da morte de Nino Vieira e Tagme na Waie e, na qualidade de candidato às presidenciais?

Segurança? Forças Armadas/patriotismo?

Que "granda lata"!

Bom, não vou embalar, porque não estou a fazer nenhuma análise ao candidato Malam Bacai Sanha, nem pretendo denegrir a imagem do candidato do PAIGC...

Assinei essa petição e divulguei-a, infelizmente, muitos pensaram que eu estava a querer "reabilitar" Francisco Fadul, eu que nunca escondi o que tinha a dizer sobre o Dr. Fadul, tendo-lhe dito isso mesmo no encontro que tive com ele quando o visitei recentemente em Lisboa, após a agressão de que foi vítima em Bissau.

Também houve quem tivesse visto essa visita como sendo uma oportunidade que eu Didinho estava a dar ao Fadul... Que conclusão mais injusta e falsa!

Sou um defensor dos direitos humanos e, para mim, até um criminoso confesso tem direitos e deveres, porque não o Dr. Fadul?

Que eu saiba, nunca matou, nem mandou matar alguém!

Discordo da forma como agiu na segunda volta das eleições, ao apoiar João Bernardo Vieira e todo o seu comportamento no período subsequente à tomada de posse de Nino Vieira como Presidente da Guiné-Bissau em 2005, disse-lho frontalmente!

A 5 de Novembro de 2008 fizemos uma Proposta de Mudança ao Movimento Nacional da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, estrutura com a qual temos óptimas relações, particularmente a nível pessoal.

Hoje estamos a 5 de Maio de 2009 e...nem uma palavra do Movimento Nacional da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, sobre a Proposta feita...

PROPOSTA DE MUDANÇA: RECUPERAR AS CONQUISTAS DO NOSSO POVO!05.11.2008

Quando há dias fizemos a Petição contra a Lei da Cidadania e contra o artigo 63 da Constituição, pressenti que algo estava na cabeça de muitos, até de pessoas visadas directamente pela Lei e pelo artigo 63 da Constituição.

PETIÇÃO CONTRA A LEI DA CIDADANIA DA GUINÉ-BISSAU 23.04.2009

Uns, porque acharam que a Petição é para suportar a candidatura dos "burmedjus", mestiços, desculpem chamar as coisas pelos nomes, mas é a realidade que temos e conhecemos e, por assim dizer, o Didinho estaria a influenciar as autoridades para que não levassem em consideração o artigo 63 da Constituição e, por assim dizer, chumbassem os candidatos cujos pais não eram naturais da Guiné-Bissau.

Outros, porque defensores de uma Lei da Cidadania que é contrária à essência da identidade nacional, por se acharem, só eles, não se sabe à luz de que critério, mas obviamente pela cor da pele, os únicos filhos legítimos da Guiné-Bissau!

Ora, vi muitos colaboradores do nosso Projecto ficarem indiferentes em relação à Petição em causa!

Vi apenas 253 pessoas, entre guineenses e amigos da Guiné-Bissau, assinarem a Petição, quando o apelo também dava espaço para comentários e, por assim dizer, toda e qualquer pessoa que quisesse mostrar estar a favor da Lei da Cidadania ou do artigo 63 da Constituição, poderia fazê-lo, aliás, houve quem o fez e o registo está na petição!

Há quem não tenha assinado a Petição, mesmo estando contra a Lei da Cidadania e contra o artigo 63 da Constituição da República, simplesmente por constar na Petição a assinatura do Dr. Francisco Fadul e esposa...

As divergências de opinião servem para tirarmos ilações sobre os temas em debate, através das estatísticas, dos números em presença.

Quando há indiferença, não se consegue saber o que cada um pensa sobre determinado assunto, para mais, de interesse colectivo, da Nação!

Há umas semanas solicitei comentários em gesto de homenagem à Orquestra "Super Mama Djombo", por termos utilizado ao longo destes anos como música de fundo do nosso site, a canção "Faibé Guiné". Por incrível que pareça, ninguém, repito ninguém correspondeu a esse apelo...

No dia 3 de Maio partilhei a troca de mensagem com o militante do PAIGC Luís Aníbal Araújo Pereira Vaz Fernandes e pedi a opinião dos leitores... Ninguém disse nada...

Que se passa?

Trabalhamos para indiferentes?

Desvaloriza-se um trabalho como este e as pessoas que patrioticamente se entregam a ele, servindo todos os que a ele têm acesso?

Não! Se algo está mal, deve se dizer o que está mal e não escondermo-nos no vazio que é a indiferença!

Esta minha decisão é para sentirem os efeitos da indiferença, se realmente são sensíveis à Guiné-Bissau e ao sofrimento dos nossos irmãos mais carenciados, sobretudo aqueles que não tendo voz, também não têm quem os defenda...

Vou dar também oportunidade aos "novos actores" de fazerem, pela Guiné-Bissau e para os guineenses o que eu estava fazendo, ou melhor que isso, pois hoje, muitos querem ser confundidos com sabedores disto ou daquilo sobre a realidade do país que é a Guiné-Bissau, mas, com base em matérias aprendidas com o que se tem escrito ao longo de 6 anos, aqui no www.didinho.org .

Claro que o site www.didinho.org não é só o Didinho e, por isso mesmo, todas as secções continuarão a evoluir, excepto a secção "Editorial" e as "Presidenciais 2009", para ver o que outros também são capazes de fazer, sem lerem primeiro as minhas opiniões e análises! Não se trata de nenhuma arrogância e, peço desculpas a todos os colaboradores se a interpretação deste meu argumento os desconsiderar. A intenção não é essa obviamente.

Sei que muitos estarão contentes com tudo isto, mas como disse, o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO não acabou e se querem mais, só poderia acabar se eu morresse, ou seja, quando eu morrer!

Claro que não sou indiferente, não serei jamais indiferente para com a Guiné-Bissau e os guineenses; para o Mundo e todos os humanos!

Esta é uma acção pedagógica e, a pouco e pouco, aqueles que não sabem o que é a indiferença, talvez consigam perceber isso através deste meu gesto!

Que fique claro que não estou magoado com ninguém, mas que fique bem claro também que, esta luta não é só do Didinho, mas de todos nós, guineenses e amigos da Guiné-Bissau!

Se quisermos mudar positivamente a Guiné-Bissau, devemos participar nas acções para essa Mudança, sem olhar a nomes das pessoas, mas às causas, às motivações, às razões e necessidades dessa Mudança!

Vamos continuar a trabalhar!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!

A PARTIR DE HOJE E POR TEMPO INDETERMINADO, SOU UM INDIFERENTE!