"COISAS NOSSAS, SÓ NOSSAS..."

 

"Coisas nossas, só nossas" Jorge Ampa Cumelerbo

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinhocasimiro@gmail.com

29.03.2012

Fernando Casimiro (Didinho)Caros leitores, estimados compatriotas e amigos;

Minha Mãe Ema Gomes da Fonseca, meu pai  Manuel D´Andrade Casimiro, onde quer que se encontrem;

Meus irmãos, minhas irmãs;

Fui verbalmente agredido e profundamente insultado na dignidade de filho de uma mãe séria, que por sinal, deu os 2 primeiros filhos ao meu falecido pai, assim como os 2 primeiros netos ao meu avô Manuel Casimiro.

Foi-me requerida a publicação do comentário em tom desafiador e fi-lo com naturalidade, ou não fosse essa a minha forma de lidar com questões do género e por ser um desabafo em jeito de direito de resposta de quem se sentiu lesado por uma publicação minha.

Uma irmã minha, Gilda Casimiro Teixeira Gomes, insurgiu-se no espaço de comentários "Nô Djunta Mon", simplesmente porque, sendo ela casada com o delegado da RTP na Guiné-Bissau, Fernando Teixeira Gomes, decidiu sair em defesa do marido, a propósito do meu comentário datado de 27.03.2012

http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=10184&c_id=6&dif=tv&idpod=74727

Vergonhosa a intervenção do Delegado da RTP na Guiné-Bissau, Fernando Teixeira Gomes, na reportagem da Conferência de Imprensa do Secretário-Executivo da CNE. Qual a necessidade ou razão de identificar e relacionar o Secretário-Executivo da CNE com o PRS, se o próprio Presidente da CNE é também dirigente do PAIGC?

Porquê do Sr. Delegado da RTP na Guiné-Bissau, Fernando Teixeira Gomes, uma clara atitude de "julgamento" no sentido de ridicularizar e desacreditar o Secretário-Executivo da CNE?

A RTP está na Guiné-Bissau para tomar partido de alguém? Didinho 27.03.2012

 

Não vou responder às provocações com outras provocações, até porque, não é este site www.didinho.org um espaço familiar e, muito menos, de lavagem de "roupa suja".

À minha irmã Gilda Casimiro, começo por dizer que, na verdade, conhece muito mal o seu irmão (legítimo) Fernando Casimiro (Didinho). Em matéria de filhos, já não há legítimos ou ilegítimos, minha irmã. Há filhos.

Mas se na sua perspectiva houver algum critério de sustentação de alguma teoria de legitimidade, então, veja o ranking dos filhos do nosso falecido pai e se não soubesse, ficará a saber quem é quem...

Não, minha irmã, não digo que a Guiné-Bissau é o meu país de origem. É, AFIRMO E PROVO!

Nasci em Bissau, Guiné-Bissau, onde vivi até aos meus 20 anos de idade e só depois disso é que saí do país!

À minha irmã Gilda Casimiro não preciso dizer que não sou jornalista de profissão ou de formação. Tenho, felizmente, profissão da qual me orgulho e da qual me sustento e não sou de copitos, nem de copos!

À minha irmã gostaria de perguntar quando é que lhe pedi para me pagar o que quer que fosse?

Sou alguém que leva uma vida de muito trabalho no dia-a-dia, de muito rigor, sustentada com nobres princípios!

Não escrevo para receber em troca nada de quem quer que seja minha irmã, e se acha que escrevo por ter muito tempo, engana-se.

Escrevo porque é uma Missão, um compromisso para com a Guiné-Bissau e porque há, contrariamente a si, milhares de pessoas, um pouco por todo o mundo que, não se deitam sem aceder ao site www.didinho.org.

Escrevo há muitos anos, sendo que, muita gente e até instituições me atribuem estatuto disto ou daquilo, estatutos que sempre refutei, dando a conhecer a todos que não fiz nenhuma formação universitária.

Não foi por isso, contudo, que deixei de merecer respeito e consideração de pessoas de bem!

Não é por isso que deixo de ter capacidade argumentativa para ser lido por muita gente!

O que é ter formação superior para si, minha irmã?

Presentemente estou a fazer formação superior (não é na área do jornalismo, fique descansada...), não por uma questão de estatuto, mas para aprender mais do que sei afim de melhor servir quem de mim precisa. Contribuí, com orgulho, para a formação superior das minhas 2 filhas e sinto-me honrado por, finalmente, chegar a minha vez.

Que mal tem estar fora do meu país, a Guiné-Bissau?

Por acaso, o seu marido não está a trabalhar fora do seu país, Portugal?

Será que como guineense na diáspora, assim todos os guineenses na diáspora, não tenho direito a opinar, sobre o que se passa na Guiné-Bissau?

A reportagem que mereceu a minha reflexão crítica, não foi partilhada pelo Programa Repórter da Rádio Televisão de Portugal (RTP)?

Era necessária a minha presença na Guiné para poder opinar sobre um assunto público, de interesse nacional?

A diáspora não tem, não pode ter voz?

Não, minha irmã, não preciso, felizmente, de nenhum subsídio aqui nesta terra dos "tugas" onde a minha contribuição profissional é reconhecida e valorizada!

Para a próxima vez, não aceite transmitir recados do delegado da RTP na Guiné-Bissau, Fernando Teixeira Gomes, seu marido...Deixe que seja ele a ter a iniciativa.

Cumprimentos e aceite esta dedicatória "Djintons di Bissau"

Aos leitores, amigos, irmãos e irmãs, familiares em geral, lamento hoje este "desvio" de linha, mas creio que era necessário e justo.

Abraço a tod@s

Didinho

 

 
29.03.2012 20:57, Gilda Casimiro Teixeira Gomes from Bissau E-Mail:

Meu caro meio irmão Didinho,
Admiro muito a tua contribuição para o desenvolvimento da Guiné-Bissau a partir da diáspora, concretamente de Portugal.
Já que estás tão preocupado com a Guiné-Bissau não entendo por que não estás naquele que dizes ser o teu país de origem para estares mais esclarecido e por dentro dos problemas para a partir daqui informares as pessoas que de longe a longe vão lendo os teus disparates.
Sabes que só estando aqui poderás julgar melhor o que aqui se passa e não criticares quem aqui está a desenvolver um trabalho sério e isento.
Sei que poderás não entender muito bem aquilo que te estou a dizer porque para isso é necessário ser jornalista com formação superior e não qualquer judoca que de repente começa a escrever o que lhe vem à cabeça(?) tentando manipular os incautos que acedem a esta coisa em que tu insultas à distância sem que te possam exigir responsabilidades, assim é fácil mas isso tem nome. Esse nome até os judocas sabem qual é pois quando fogem ao combate é isso que lhes chamam.
Caso aceites o meu repto espero ver-te em breve em Bissau, assim serás um jornalista que vem analisar e investigar o que se passa para depois poderes relatar. É que aqui existe liberdade de impresa ao contrário do que possas pensar. No caso de não apareceres é sinal que continuas a mendigar ai pela terra dos tugas para ver se te dão algum subsídio que te permita ires bebendo os copitos.
Sei que não sais ao nosso pai porque esse não estaria a esta hora a dar palpites sobre o que não sabe a partir de fora do seu país.
Espero ver-te em breve em Bissau para demonstrares que és um homem isento.
Espero que publiques este comentário ao teu trabalho para que todos tenham a mesma possibilidade que tu tens quando insultas outras pessoas.
Beijinhos da tua maninha,
Gilda Mariza Barreto Casimiro Teixeira Gomes
filha legítima de Manuel D'Andrade Casimiro e de Riri Barbosa Barreto de Carvalho Casimiro

 


 

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