A crise não é para toda gente

 

 

Sargento Natche *

 

sargentonatche@hotmail.com

 

18.06.2010

Sargento NatcheA crise não é para toda gente, o governo da Guiné-bissau que o diga, queixa-se sempre de não ter dinheiro para pagar os funcionários públicos, mas a imagem que apresenta fala por si, é de quem tem muito dinheiro, mas muito mesmo, se não vejamos ou melhor vamos as contas:

Quantas instituições públicas que existem no país? Ou melhor somente em Bissau? Desde os ministérios, tribunais, policias, PGR, q. amura, prematura, PJ, hospitais, presidência, aeroporto, residência do presidente, parlamento e etc. ...  Falando somente de Bissau; não sei se posso incluir casas de alguns ministros. Todos têm grupo eléctrico (geradores) e são alimentados mensalmente para fornecerem a corrente eléctrica com finalidade de facilitar o trabalho a final no mundo actual quase não se pode fazer nada sem energia eléctrica. Alias gasóleo para as viaturas dos dirigentes e sem esquecer numero de pessoas nas comitivas para as missões no estrangeiro (Tudo suportado pelo estado, com honorário publico. Devia ser reduzida).

 

Agora pergunto. Quanto custa cada um destes geradores? A manutenção? Quanto custa o combustível? Acho que a factura deve ser bem “gorda”! E em compensação; qual é a riqueza que o país produz?

 

Será que não analisarem ainda o custo e o benefício? A onde fica o prejuízo? Funcionário sem vencimento. Alguém está a ganhar com isso? Talvez os donos das bombas petroleiras.

 

Será que o governo não acha que somando estas despesas todas, de compra dos geradores, combustível, manutenção e viagens não dá para comprar uma central eléctrica ou pelo menos um” sinal” e o resto vai se pagando faseadamente e este servira para alimentar a cidade de Bissau, para ter electricidade nas casas, ruas e os cidadãos que beneficiam da energia eléctrica em suas casas vão contribuindo com pouco que tem para a factura das despesas. UNICA CAPITAL DE UM PAÍS NO MUNDO QUE NÃO TEM LUZ. VERGONHA!

 

Talvez o pessoal deixa de pagar 150 franco CFA para recarregar a bateria do telemóvel. Estes Senhores que fazem este serviço, estão -se “armar em Chico esperto “ não sei se é por causa da crise, uma pessoa paga para uma hora, basta virar as costas dentro 15 a 20 minutos retiram o celular da carga e o dono tudo contente faz uma chamada a segunda já não tem carga, lá esta outra vez a pagar. Ganância do lucro? Muito cuidado com eles se não vai viciar a bateria.

 

O mundo está em crise acorda o governo!

 


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